Estrada Iluminada: Autoridade: quem sai e quem prossegue?
Aproximamo-nos do momento derradeiro para Autoridades Legislativas e Executivas municipais. É a fase final das convenções, articulações, composições e registro de candidaturas. Momento tenso, pois não deixa de ser avaliação e eleição. Momento em que os mesmos que estenderam tapetes vermelhos, podem puxar este mesmo tapete como fizeram com Jesus. François Nicolas Madeleine, Cardeal Marlot, […]
Aproximamo-nos do momento derradeiro para Autoridades Legislativas e Executivas municipais. É a fase final das convenções, articulações, composições e registro de candidaturas. Momento tenso, pois não deixa de ser avaliação e eleição. Momento em que os mesmos que estenderam tapetes vermelhos, podem puxar este mesmo tapete como fizeram com Jesus.
François Nicolas Madeleine, Cardeal Marlot, nos trouxe em 1863 a seguinte mensagem “a autoridade é uma delegação de que terá de prestar contas àquele que se ache dela investido. Não julgueis que lhe seja ela conferida para lhe proporcionar o vão prazer de mandar, nem, conforme o supõe a maioria dos potentados da Terra, como um direito, uma propriedade. Se fosse um
privilégio inerente às suas personalidades, seria inalienável. A ninguém cabe dizer que uma coisa lhe pertence, quando lhe pode ser tirada sem seu consentimento”.
“Deus confere a autoridade a título de missão, ou de prova, quando o entende, e a retira quando julga conveniente. Quem quer que seja depositário de autoridade, desde a do senhor sobre o seu servo, até a do soberano sobre o seu povo, não deve olvidar que tem almas a seu cargo. Que responderá pela boa ou má diretriz que dê aos seus subordinados e que sobre ele recairão as faltas que estes cometam os vícios a que sejam arrastados em consequência dessa diretriz ou dos maus exemplos, do mesmo modo que colherá os frutos da solicitude que empregar para os conduzir ao bem”.
“Todo homem tem na Terra uma missão, grande ou pequena, qualquer que ela seja sempre lhe é dada para o bem. Falseá-la em seu princípio é, pois, falir ao seu desempenho. Assim como pergunta ao rico: “Que fizeste da riqueza que nas tuas mãos deverá ser um manancial a espalhar a fecundidade ao teu derredor”, também Deus inquirirá daquele que disponha de alguma autoridade: Que uso fizeste dessa autoridade? Que males evitaste? Que progresso facultaste? Se te dei subordinados, não foi para que os fizesses escravos da tua vontade, nem instrumentos dóceis aos teus caprichos ou à tua cupidez; fiz-te forte e confiei-te os que eram fracos, para que os amparasses e ajudasses a subir ao meu seio”.
A mensagem de François é muito apropriada aos dias de hoje e a vemos eclodindo a cada momento pelo mundo.
Efetivamente não viemos a Terra a passeio ou para levar uma vida contemplativa, principalmente quem detém alguma autoridade seja no nível que estiver investida, por eleição, concurso, ou nomeação. A responsabilidade é tamanha e teremos de prestar contas de nossos atos quando de retorno à Espiritualidade Maior, isso se não tivermos consequências já nesta vida.
Neste momento o Criador já sabe quem sai e quem prossegue.
Lembremos sempre que nada acontece por acaso.