Denis Bubolz: não quero ter diabetes
Não quero ter diabetes! Sou filho e neto de diabéticos tipo 2. A genética é um fator importante nesse caso, pois é uma “herança” que recebemos de nossos pais. Os dois, pai e avô, faleceram respectivamente aos 54 e 68 anos, em decorrência dessa doença silenciosa, mas que extrai lentamente do corpo humano a vitalidade […]
Não quero ter diabetes!
Sou filho e neto de diabéticos tipo 2. A genética é um fator importante nesse caso, pois é uma “herança” que recebemos de nossos pais. Os dois, pai e avô, faleceram respectivamente aos 54 e 68 anos, em decorrência dessa doença silenciosa, mas que extrai lentamente do corpo humano a vitalidade até o último fôlego de vida, se não a cuidarmos do modo correto. Meu avô sofreu a amputação das duas pernas, e, meu pai, somente do membro inferior esquerdo. Além disso, os dois partiram quase sem enxergar.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes e a taxa de incidência da doença cresceu 61,8% nos últimos dez anos. São números alarmantes e que precisam ser mais bem analisados pelos órgãos de saúde. Nossa forma de viver determina claramente as chances de termos essa doença. Maus hábitos alimentares e a falta de prática de exercícios físicos (sedentarismo) são os maiores causadores desta que vem sendo considerada um dos males do século.
Meu pai foi diagnosticado com a “bandida” (apelido carinhosamente dado a diabetes por mim) aos 34 anos. Viveu mais 20, sempre com tratamentos que não surtiram muito efeito. Nem ele gostava de algum daqueles tratamentos de privações e rotinas que, na verdade, parecem bastante chatas. Viver com o diabetes é como ter uma arma calibre 38 apontada para si a todo momento.
A prática regular de exercícios físicos, bem como uma alimentação balanceada fazem parte de qualquer rotina de uma pessoa que tenha diabetes ou que não queira ter. Hoje, com a glicemia controlada, percebo o quanto é bom mantermos bons hábitos alimentares, bem como praticar exercícios de 3 a 4 vezes por semana.
Para aqueles que já tem essa doença, deixo minhas considerações finais: cuidem-se! Não espere o médico exigir de você as boas práticas para ter uma saúde melhor. Todos nós somos donos de nossas escolhas. E a luta para se manter bem é antecipar-se aos problemas. Uma boa alimentação, com menos açúcares, carboidratos, comidas industrializadas, álcool e a prática regular de exercícios físicos fará de você uma nova pessoa!