Limpeza redobrada no Hospital de Caridade de Canguçu para prevenção à Covid-19
O dia a dia da funcionária do setor de limpeza do Hospital de Caridade de Canguçu (HCC), Larissa Megiatto, não é nem um pouco fácil. Ela chega às 7h à casa de saúde e trabalha até as 13h. Nos plantões dos fins de semana, a rotina é ainda mais puxada: das 7h às 19h. Desde […]
O dia a dia da funcionária do setor de limpeza do Hospital de Caridade de Canguçu (HCC), Larissa Megiatto, não é nem um pouco fácil. Ela chega às 7h à casa de saúde e trabalha até as 13h. Nos plantões dos fins de semana, a rotina é ainda mais puxada: das 7h às 19h.
Desde que a pandemia começou, Larissa, assim como demais colegas, dedicam-se à limpeza de forma exaustiva. Afinal, nunca antes esse trabalho foi tão imprescindível.
Larissa, que atualmente trabalha no pronto-socorro, tem consciência da importância da sua função. “Eu acredito que a higienização é parte fundamental no combate ao Coronavírus, faz parte da prevenção. Meu trabalho é um aliado na proteção. Posso assegurar que o hospital é um local seguro, pois estamos sempre higienizando todos os espaços”, destaca.
Quando chega ao hospital, a primeira coisa que faz é se paramentar.
A vestimenta inclui uniforme, touca, duas máscaras, viseira, avental descartável, proteção para os pés e luvas. Além disso, usa nas costas um aparelho pesado: é um pulverizador, semelhante ao usado nas lavouras, que é abastecido com um líquido dedetizante. “Quando chega um paciente positivo e ele precisa de um raio X, por exemplo, pulverizamos todo o percurso que ele faz na ida e na volta. A mesma coisa é quando alguém desocupa um leito Covid: dedetizamos o teto, paredes, chão, colchões, portas, maçanetas, janelas. Tudo”, resume.
Conforme Larissa, o trabalho é bastante cansativo e também preocupante. “O fato de pensar que posso contrair o vírus e levá-lo para minha família me deixa arrasada. Tenho um filho de três anos e meu marido também trabalha aqui no hospital. Então, é um risco duplo” diz. Até agora, ninguém da família foi contaminado: “Mostra que estamos fazendo tudo certinho”, acredita.
Todo esse esforço de conciliar o trabalho no hospital em um período tão crítico, e ainda o cuidado com a família, faz com que Larissa tenha um pedido para fazer à população: “Peço encarecidamente que as pessoas só saiam quando necessário. Muitos precisam sair pra trabalhar, mas as festas devem ficar pra depois. Todo mundo gosta de uma festa, de ir ao futebol, mas agora não dá.”
Larissa acredita que, para muitas pessoas, ainda não caiu a ficha sobre a gravidade da doença. Ela conta que observa muitos jovens procurando o serviço de saúde e em situação bastante séria. “Estamos aqui para acolher a todos, mas não é fácil ficar internado, em isolamento. Fiquem em suas casas, protejam seus familiares. Já temos a vacina, agora é segurar mais um pouquinho para vencermos”, aconselha Larissa, confiante que dias melhores virão. No entanto, isso depende de um esforço coletivo.
BOX:
Uma arma contra vírus e bactérias
O hospital é um dos locais de maior risco de contaminação de diversas doenças, já que é um ambiente com alta concentração de micro-organismos, com possibilidade de proliferação de patógenos, mesmo antes de enfrentarmos essa pandemia.
Por isso, a limpeza é considerada uma medida de segurança e uma arma contra vírus e bactérias. A chegada de pessoas doentes é a responsável pela grande circulação de vírus e bactérias.
Por isso, a limpeza é essencial para proteger equipe médica, colaboradores, fornecedores e visitantes que circulam no espaço. Atualmente, com a presença do novo Coronavírus, vírus altamente transmissível, a atenção a cada passo da limpeza foi redobrada.
Fonte: Agência Plural Comunicações
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