Canguçu, sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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Ministério da Agricultura quer ampliar acesso à internet no campo

O secretário de inovação, desenvolvimento rural e irrigação, do Ministério da Agricultura, Fernando Camargo, deve entregar a ministra Tereza Cristina ainda neste ano uma proposta para ampliar a conectividade no campo. Atualmente, segundo Camargo, é possível acessar a internet em qualquer ponto do país por meio de satélite, “mas a um custo proibitivo para pequenos […]


O secretário de inovação, desenvolvimento rural e irrigação, do Ministério da Agricultura, Fernando Camargo, deve entregar a ministra Tereza Cristina ainda neste ano uma proposta para ampliar a conectividade no campo. Atualmente, segundo Camargo, é possível acessar a internet em qualquer ponto do país por meio de satélite, “mas a um custo proibitivo para pequenos e médios produtores rurais”.

O setor tem discutido alternativas de acesso à rede com empresas públicas e privadas do setor, com representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), universidades, como a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

A necessidade de ampliar o acesso à rede de internet foi um dos assuntos que o secretário tratou em reunião nesta quarta-feira, dia 20. “É um recurso que pequenos e médios produtores do agronegócio precisam para a melhoria da sustentabilidade, da competitividade e para a motivação da sucessão familiar no campo”, disse o secretário.

Também foi discutida a importância de fazer o acompanhamento e dar suporte técnico ao Projeto de Lei 355/19 de autoria da ministra Tereza Cristina, que institui a Política Nacional de Incentivo à Agricultura de Precisão.

Sem internet: perda de dinheiro e tempo 

Em um ano, o Brasil ganhou 10 milhões de novos usuários na internet, apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre 2016 e 2017, o percentual de pessoas conectadas na zona rural passou de 32% para 39%. Enquanto o número de pessoas que diz não ter acesso à rede nas cidades é de 1%, o índice no campo é muito maior: 21%.

“É uma grande dificuldade que o Brasil precisa aprimorar. Nosso país está bem defasado em relação ao resto do mundo”, afirma André Cardoso da Silva, consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Informações: Canal Rural