Estrada Iluminada: dupla vista, terceiro olho
A dupla vista é uma realidade, o que para muitas pessoas menos esclarecidas pode parecer algo espetaculoso e que pode levar a pessoas de boa fé serem enganadas e até exploradas por charlatões. Para quem conhece as propriedades da matéria e como são manipulados os fluidos com o auxílio dos benfeitores espirituais, nada tem de […]
A dupla vista é uma realidade, o que para muitas pessoas menos esclarecidas pode parecer algo espetaculoso e que pode levar a pessoas de boa fé serem enganadas e até exploradas por charlatões.
Para quem conhece as propriedades da matéria e como são manipulados os fluidos com o auxílio dos benfeitores espirituais, nada tem de anormal, e quem já leu sobre dupla vista sabe do que estamos falando, pois trata-se de um estado avançado de percepção que muitos de nós possuímos e às vezes nem percebemos, portanto não se tratando de mágica ou milagre, já que é uma característica de percepção.
A dupla vista é algo que detectamos não pelos olhos do corpo físico e sim pela visão do perispírito ou corpo astral como queiram denominar. É também conhecida como a visão da alma, e alguns dizem tratar-se do terceiro olho.
Uns possuem esta capacidade e outros não, mas não tem nada de sobrenatural, e nos referindo a Lucas 5:1 a 7, estando Jesus à margem do lago de Genesaré, como a multidão de povo o comprimisse para ouvi-lo, viu ele duas barcas atracadas à borda do lago e das quais os pescadores haviam desembarcado e lavavam suas redes. Entrou numa dessas barcas que era de Simão, e lhe pediu que a afastasse um pouco da margem; e, tendo-se sentado, ensinava ao povo de dentro da barca. Quando acabou de falar, disse a Simão: Avança para o mar e lança as tuas redes de pescar. — Respondeu-lhe Simão: Mestre, trabalhamos a noite toda e nada apanhamos; contudo, pois que mandas lançarei a rede. Tendo-a lançado, apanharam tão grande quantidade de peixes, que a rede se rompeu.
Nada apresenta de surpreendente este fato, desde que se conheça o poder da dupla vista. Jesus a possuía em grau elevado pode dizer-se que ela constituía o seu estado normal, conforme o atesta grande número de atos da sua vida, os quais, hoje, têm a explicá-los os fenômenos magnéticos e religiões. Jesus não produziu espontaneamente peixes onde não os havia; ele viu, com a vista da alma, como teria podido fazê-lo um lúcido vígil, e disse com segurança aos pescadores que lançassem aí suas redes.
Quem possui esta capacidade hoje em dia, tem consigo uma atividade mediúnica e não pode ser taxado de estar com perturbação mental. Várias manifestações mediúnicas acontecem diariamente e em razão do não conhecimento deixamos de levar a sério o que é normal e agimos como se estivéssemos diante de um transtornado.
Foi Jesus que nos disse “conhecereis a verdade e ela vos libertará”, e a maneira que temos para conhecer alguma coisa é estudando, debatendo os acontecimentos, e hoje Kardec nos possibilitou esclarecimento a respeito de acontecimentos que eram tidos como espetaculares, misteriosos ou milagrosos.