Canguçu, sexta-feira, 1 de novembro de 2024
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Professora Eliete Peixoto Westphal promove aula de educação física inclusiva

A Prefeitura Municipal divulgou na sexta-feira (22) a iniciativa de uma professora da rede municipal que promove práticas de inclusão em suas aulas. A educadora Eliete Peixoto Westphal atua com a disciplina de educação física na Escola Municipal de Ensino Fundamental Oscar Fonseca da Silva, no Alto da Cruz, 5º distrito de Canguçu.  Formada em […]


A Prefeitura Municipal divulgou na sexta-feira (22) a iniciativa de uma professora da rede municipal que promove práticas de inclusão em suas aulas. A educadora Eliete Peixoto Westphal atua com a disciplina de educação física na Escola Municipal de Ensino Fundamental Oscar Fonseca da Silva, no Alto da Cruz, 5º distrito de Canguçu. 

Formada em Educação Física na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Eliete mostrou que é possível realizar propostas inclusivas que contemple todos os alunos. Aula inclusiva foi realizada com os estudantes da turma do 8° ano, da escola.

Como tudo começou

O projeto teve início no momento em que a aluna Ana Laura, da turma do 8° ano da Escola Oscar Fonseca da Silva, começo a participar da aula de Educação Física com sua turma. O professor do AEE Leonardo, perguntou se a Ana Laura poderia participar da aula de Educação Física e Eliete confirmou que sim. Logo na primeira aula, os colegas realizaram uma atividade em que junto com a Ana executavam toques de bola em um pequeno círculo enquanto alguns alunos estavam jogando vôlei no mesmo espaço, mas com a rede de vôlei.

Durante a atividade, ela comentou falou que gostaria de jogar vôlei também. Foi então que a professora saiu da aula pensando formas com que pudesse viabilizar a ideia.

“Eu pensava sempre em ser uma atividade que tivesse a rede e bola de vôlei e que os colegas jogassem junto com ela. Em casa lembrei de um jogo que havia jogado quando fiz a minha graduação, e resolvi realizar este jogo com a turma do oitavo ano. Este jogo é o vôlei Adaptado. E assim surgiu a atividade que foi desenvolvida para a inclusão da aluna nas aulas de Educação Física. Sempre pensando na participação de todos”, conta.

Foto: Prefeitura Municipal

No início da aula, Eliete conversou com todos os alunos dentro da sala de aula e reforçou que iriam realizar uma nova atividade para que a Ana Laura participasse.

Eliete é formada em Educação Física (Foto: arquivo pessoal)

“Mas como a turma é grande, para a realização da atividade eu precisaria da colaboração de todos. Que eles me ajudassem no desenvolvimento da aula. Para minha felicidade, todos colaboraram para que a aula fosse realizada”.

Inicialmente, os estudantes não entenderam muito bem a proposta, mas começaram a ajudar, um aluno levou a rede, alguns levaram os colchonetes e a bola.
E assim se deu o início da aula inclusiva. “Depois que chegamos na quadra e montamos o material para a aula, eles começam a gostar. No final da aula ouvi de muito que a atividade havia sido muito legal e que eles tinham gostando muito de jogar com a Ana Laura. Que para eles tinha sido uma atividade diferente. E ouvir estes comentários dos meus alunos me emocionou e me deixou muito feliz”, relembra.
“Todos os alunos da turma do oitavo ano são muito atencioso com a colega Ana Laura. Eles ajudam ela e expressam o carinho que tem por ela. Ver essa convivência enche meu coração de felicidade e orgulho”. comemora a professora.

Importância da inclusão

A professora defende que o projeto é extremamente importante “trabalhar para a participação de todos, independente da limitação de cada um, faz com que o trabalho desenvolvido se torne muito relevante e contribuir para que todos os alunos acreditem no seu potencial e que são capazes de realizarem suas metas e sonhos seja na escola ou no meio social em que vivem”.
Foto: reprodução
Conforme contou, a atividade foi pensada para que todos os alunos tenham seu espaço na escola, trabalhando a inclusão e também para contribuir na formação de nossos alunos como cidadãos. Sua atuação profissional visa sempre pontuar o que cada aluno deve desenvolver a atividade do seu jeito e da forma que conseguir.
A educadora conta que a aluna se sentiu muito empolgada com a atividade e pediu para destravar parte da cadeira para que ela pudesse colocar os pés no chão.
“Sempre deve haver o respeito, carinho e atenção com cada pessoa que convivemos.
E penso que atividades como esta faz com que os alunos aprendam a tratar todos de forma igual, independente das suas limitações e sempre incentivar a participação de todos, criando alternativas e possibilidades para que as pessoas possam desenvolver as atividades e ações na sociedade em que vivemos”.