Eduardo Leite vai concorrer ao governo do RS? Veja o que diz o tucano sobre o assunto
O desejo era claro. Em novembro de 2021, Eduardo Leite, então governador do Rio Grande do Sul, participou das prévias do PSDB a fim de concorrer ao posto de candidato à presidência da República pelo partido. A vitória do paulista João Dória com 53,99% dos votos sobre o gaúcho, que ficou em segundo com 44,66%, […]
O desejo era claro. Em novembro de 2021, Eduardo Leite, então governador do Rio Grande do Sul, participou das prévias do PSDB a fim de concorrer ao posto de candidato à presidência da República pelo partido. A vitória do paulista João Dória com 53,99% dos votos sobre o gaúcho, que ficou em segundo com 44,66%, e Arthur Virgílio, que recebeu 1,35%, dificultou as pretensões do pelotense.
Todas pesquisas divulgadas até o momento, no entanto, mostram Dória distante do ex-presidente Lula (PT) e do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que juntos polarizam grande parte dos votos dos entrevistados. Foi percebendo essa fragilidade do correligionário que Leite manteve viva a esperança de passar a ser o novo nome do PSDB à presidente.
Em fevereiro, após uma reunião da sigla, o ex-prefeito pelotense afirmou que a rejeição de Dória em São Paulo é um “problema”. “Não há qualquer encaminhamento sobre desembarque de candidatura ou saída do partido. E mais que o baixo desempenho nas pesquisas (apesar da intensa exposição, especialmente pós-prévias), o que mais preocupa estes líderes do partido é a altíssima e persistente rejeição que o candidato escolhido tem no seu próprio estado a 45 dias de deixar o mandato. Se não consegue mostrar tendência de melhora no mandato, pode ser ainda mais difícil depois”, disse, àquela altura.
Apesar dos diversos movimentos internos no partido, Dória “não abre mão de ser o candidato do PSDB à presidência da República”. A afirmação foi feita pelo próprio Eduardo Leite, em carta em carta publicada nas redes sociais no dia 22 de abril.
A impossibilidade de agora buscar a candidatura presidencial por outro partido e a vaga já preenchida na sigla tucana têm gerado a “especulação” de que Leite poderá, assim, concorrer mais uma vez ao Palácio Piratini. É com este termo “especulação”, ao menos, que o próprio político define a possibilidade levantada na terça-feira pelo blog de Gerson Camarotti, no G1.
À CNN, esta semana, Leite afirmou: “Vou me debruçar na situação do Rio Grande do Sul. Meu papel é não permitir que o estado retroceda e isso vai exigir muito esforço.” À mesma emissora, destacou: “Vou me dedicar ao meu estado, mas isso não quer dizer que ignore meu país. O Rio Grande do Sul tem uma experiência exitosa de diálogo e resolução de problemas.”