Pesquisadores terão acesso a crédito de nuvem da AWS para projetos de ciência, tecnologia e inovação no RS

Os pesquisadores contemplados em dois programas estruturantes da área de ciência, tecnologia e inovação terão acesso exclusivo a crédito de nuvem da Amazon Web Services (AWS) para desenvolvimento de projetos no Rio Grande do Sul (RS). O benefício a ser concedido pela AWS em convênio com o Estado do RS será detalhado em reunião virtual na próxima segunda (7).

O anúncio do acesso foi feito em 25/10, em evento de integração realizado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs) no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), em Porto Alegre.

Segundo o gerente de programas da AWS, Rubem Saldanha, devem ser disponibilizados até US$ 15 mil em crédito de nuvem para cada projeto, que podem ser utilizados em recursos computacionais, inteligência artificial, machine learning, internet das coisas, entre outros. A AWS apoia projetos de pesquisa desde 2009 com o programa Cloud Credits for Research (Créditos de Nuvem para Pesquisa), que ajuda pesquisadores a mover seus esforços para a nuvem com o propósito de inovar mais rápido e com menor custo.

Durante o evento de integração, os pesquisadores tiveram a oportunidade de apresentar seus projetos no formato pitch de 5 minutos e participaram de uma dinâmica para estabelecer contato para eventuais parcerias e conexões. Os projetos foram selecionados no edital Programa de Redes Inovadoras de Tecnologias Estratégicas do Rio Grande do Sul – RITES-RS, que aportou R$ 30 milhões para a criação de 14 redes estratégicas no RS, e no edital Inova Clusters Tecnológicos, que disponibilizou R$ 24 milhões para a formação de nove clusters no Estado.

Objetivo é gerar crescimento nas regiões

Os clusters procuram estimular a formação de agrupamentos entre universidades, institutos de pesquisa, órgãos do poder público, entidades da sociedade civil organizada, empresas e startups em setores estratégicos. O objetivo final dos projetos, que têm prazo de execução de 3 anos, é gerar PIB e crescimento econômico para as regiões nas quais estão instalados. Nas RITES, os projetos terão duração de 4 anos, e as propostas seguiram a base de modelos internacionais de centros de inovação. “Vamos desenvolver também uma plataforma digital para conectar todo o ecossistema gaúcho de inovação, incluindo startups, empresas, parques tecnológicos, hubs de inovação e governo”, afirmou o titular da SICT, Alsones Balestrin.

As áreas consideradas estratégicas para o RS e abrangidas pelos programas estruturantes incluem agronegócio, ciência de dados, educação, energias renováveis, fármacos, biotecnologia, recursos hídricos, saúde pública, tecnologias sustentáveis, software e hardware, e manufatura avançada. A lista completa de projetos aprovados está disponível aqui.

Fonte: João Felipe Brum / Ascom Sict