Brigada Militar afasta PM suspeito de acobertar trabalho análogo à escravidão na serra
O PM é investigado por, supostamente, atuar como segurança privado na pousada e para a empresa que contratou os trabalhadores. Ele foi realocado para serviço interno na Brigada.
A Brigada Militar afastou do serviço um PM suspeito de acobertar trabalho análogo à escravidão, na Serra. Ele foi identificado por trabalhadores como chefe da segurança na pousada de onde 207 safristas da colheita da uva foram resgatados, em Bento Gonçalves.
Os safristas foram libertados no dia 22 de fevereiro por uma força-tarefa formada por policiais rodoviários federais, policiais federais e fiscais do Ministério do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho (MPT).
O PM é investigado por tortura e por, supostamente, atuar como segurança privado para a pousada e para a empresa que contratou os safristas. Tanto o dono da empresa como o do alojamento são investigados pela Polícia Federal, por manter trabalho análogo à escravidão.
O policial militar foi afastado do patrulhamento nas ruas e colocado em serviço interno.