Canguçu, sábado, 23 de novembro de 2024
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Estrada Iluminada: Revidar ofensas

A evolução nossa no Planeta é individual. Não adianta desejarmos que pessoa que queremos bem evolua na mesma proporção que a nossa, pois nem todos pensam iguais a nós e nem todos tem o mesmo equilíbrio emocional que o nosso e principalmente tem muitos que não se preocupam com evoluir mediante perseverança. É comum ao […]


A evolução nossa no Planeta é individual. Não adianta desejarmos que pessoa que queremos bem evolua na mesma proporção que a nossa, pois nem todos pensam iguais a nós e nem todos tem o mesmo equilíbrio emocional que o nosso e principalmente tem muitos que não se preocupam com evoluir mediante perseverança.

É comum ao recebermos ofensa revidarmos na mesma proporção, afinal existe o ditado “desaforo não se leva pra casa”, mas também sempre que revidamos alguma má atitude, acabamos nos sentindo mal e às vezes caímos em arrependimento, principalmente se somos pessoa que não gostamos de praticar o mal.

Para outrem não interessa se somos do bem ou capaz de praticar alguma maldade, interessa sim que merecemos sempre sermos ofendidos. Tem gente que não mede as palavras e está sempre pronta a “armar um barraco”, não se importando com as consequências.

As novelas estão ai para ensinar com propriedade de como nos conduzir num confronto de ofensas, e poucas são as que esclarecem o que não devemos fazer, afinal, “armação de barraco” rende mais ibope.

Nesta semana no encontro de Evangelho no Lar, conversamos sobre o assunto de ser ofendido e se devemos revidar. De fato o primeiro momento é o de defender-se devolvendo a agressão na “mesma moeda”, o que causa certo conforto, pois não ficamos com a ofensa entalada, mas para o nosso organismo essa atitude não é boa, pois mergulhamos numa energia negativa.

Mas então fazer o que? Bom, é difícil manter o equilíbrio num momento de ofensas, mas é preciso, pois do contrário estaremos nos igualando ao nosso agressor. Devemos então nos perguntar rapidamente: o que Jesus faria em tal situação? A resposta pode até não ser a que gostaríamos, mas certamente vai ser a correta.

Pensando bem, o que importa o que o outro vai pensar ou sair dizendo por ai? O que importará mesmo é a nossa atitude! Podemos até perder no embate, mas será que não ganhamos analisando sob o ponto de vista de equilíbrio evolutivo?

Claro que estamos longe de ter a paz do Mestre, mas podemos diante de situações difíceis tentar agir como o Ele agiria! Só o fato de nos questionarmos de como Ele agiria no momento que estivermos em confronto, vamos receber sem dúvida muita energia para enfrentar o embate, afinal estaremos mentalizando nada mais nada menos do que o Mestre!

Quando estamos no exercício de função ou cargo e temos de tomar uma atitude que acreditamos certa, não estamos fazendo algo em nosso nome e sim do que representamos, mas quando se trata de assunto pessoal temos de levar em consideração os ensinamentos de amor e bondade contidos no que Jesus nos exemplificou, pois foi este um dos objetivos da vinda Dele.

Normalmente nosso orgulho não permite que nos desarmemos quando somos ofendidos, e sabemos que muitas vezes esses confrontos desagradáveis fazem parte de resgates de ofensas que praticamos a outrem em algum momento anterior.

Procuremos serenidade e manter o pensamento elevado que certamente estaremos amparados por ocasião dos embates.