Acusado de matar colega em Pelotas é indiciado e está detido em Canguçu
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito sobre a execução de Juliano Machado Ribeiro, 20, ocorrida em julho deste ano, na Bom Jesus, bairro Areal e indiciou um jovem de 23 anos por homicídio qualificado. Em depoimento à Especializada, J.C.M., contou que morava com a vítima e confessou o crime. […]
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito sobre a execução de Juliano Machado Ribeiro, 20, ocorrida em julho deste ano, na Bom Jesus, bairro Areal e indiciou um jovem de 23 anos por homicídio qualificado.
Em depoimento à Especializada, J.C.M., contou que morava com a vítima e confessou o crime.
Ele disse ter matado Juliano porque havia mudado de grupo criminoso e, então, se tornado rival do rapaz. Ribeiro e o indiciado moravam juntos na mesma casa, na rua Feliciano Mendes de Moraes.
O corpo de Juliano foi localizado pela irmã, depois de a jovem ir até o imóvel, bater na porta e não ter retorno do rapaz. Ela estranhou o silêncio e então decidiu arrombar a porta com a ajuda de vizinhos. No quarto do imóvel, ela encontrou Juliano morto em cima da cama com diversas marcas de disparos de arma de fogo. A perícia no corpo apontou oito tiros, sendo dois na cabeça.
J.C.M. foi preso em agosto, pela Polícia Civil de Canguçu por tráfico de drogas e está recluso no presídio local. A Polícia Civil representou pela prisão preventiva do indiciado. Conforme a Polícia, Juliano participou da morte de um policial militar, em 2015, na avenida Duque de Caxias, no Fragata. Na ocasião, Ribeiro – com 15 anos – e um outro comparsa atiraram no PM durante um assalto a lancheria. Semanas antes de ser morto, Juliano havia participado de um homicídio em Pelotas.
O inquérito policial foi remetido ao Judiciário.
Informações: Giulliane Viêgas – Diário Popular