Soldados da BM abandonam folga para perseguir criminosos
Dois soldados da Brigada Militar (BM) de Canguçu estavam de folga na sexta-feira (18) e, por vontade própria, abriram mão do descanso para ajudar a perseguir os criminosos que cometeram o roubo na Cooperativa de Habitação Horizontes Novos do Brasil (CoopHab-HN-Brasil), na rua General Osório, naquele dia. Ao saberem da ocorrência em andamento, os soldados […]
Dois soldados da Brigada Militar (BM) de Canguçu
estavam de folga na sexta-feira (18) e, por vontade própria, abriram mão do descanso para ajudar a perseguir os criminosos que cometeram o roubo na Cooperativa de Habitação Horizontes Novos do Brasil (CoopHab-HN-Brasil), na rua General Osório, naquele dia.
Ao saberem da ocorrência em andamento, os soldados Maicon Felipe e Rodrigo Machado não pensaram duas vezes: foram até a Brigada Militar, vestiram a farda e foram à rua para ajudar os colegas de trabalho a combater o crime. A vocação para a profissão falou mais alto naquele momento.
O Canguçu Online entrevistou o soldado Maicon Felipe, que contou como tudo aconteceu na sexta-feira.
Eu estava de folga, quando vi em um aplicativo sobre o assalto que recém havia acontecido. Quando acontece algo assim, o sentimento é mais forte e tu não quer saber de mais nada, apenas larga tudo e vai apoiar os colegas. Então, eu fui até a companhia, me equipei e fui para a rua.
Soldado Maicon Felipe, em entrevista ao Canguçu Online.
A mesma atitude deve o soldado Rodrigo Machado, que abandonou a folga para reforçar o time da BM.
Vale ressaltar o apoio prestado pela comunidade para o melhor desfecho da operação, pois os moradores foram passando algumas informações que nos fizeram chegar ao endereço onde eles (os criminosos) estavam escondidos.
Na foto que ilustra esta matéria, está o time de profissionais que atuaram na operação de sexta-feira (18): soldados Siqueira, Maurício e Vargas; Tenente Zanetti; soldados Maicon e Gonçalves. O soldado Machado não está na foto.
Os detalhes da operação que entrou a noite em Canguçu são contados a seguir.
Num primeiro momento, houve um confronto com os policiais militares e eles (os criminosos) conseguiram se esconder no mato, que tem uma grande extensão. E, à noite, ficaria complicado de fazer as buscas. Nós seguimos em busca de informações e, antes mesmo de eles serem presos, nós já tínhamos a identificação de todos.
Os policiais não desistiram e mantiveram o patrulhamento até que, durante a madrugada, conseguiram encontrar o bando nas proximidades do matagal e fizeram a prisão.
Quando tudo isso acabou, eu tive uma sensação de alívio e de dever cumprido por poder dar à comunidade a resposta e segurança que eles merecem. Todos os policiais estão de parabéns, desde o comandante que esteve do início ao fim da operação. Alguns colegas ficaram quase 24 horas trabalhando e não foram embora até terminar tudo!
A TRAJETÓRIA DE MAICON FELIPE NA BRIGADA MILITAR
O soldado Maicon Felipe trabalhou por três anos na Brigada Militar de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Lá, ele trabalhava na Força Tática. A transferência para Canguçu ocorreu há cerca de um mês e ele pôde reencontrar a cidade onde já havia residido e onde mantém muitos amigos.
Fiquei em Gravataí por três anos e procurei absorver o máximo de aprendizado e experiência, pois queria muito trabalhar e colocar o aprendizado em prática em Canguçu. A minha inspiração em ser militar é do meu padrasto (Frederico Beck), que hoje é falecido. Ele serviu a Aeronáutica durante 30 anos, sendo 8 deles em Canguçu. Este foi o motivo da minha família ter vindo de Canoas pra cá.
ENTENDA O CASO:> EXCLUSIVO: Brigada Militar esclarece tudo sobre o roubo na COOPHAB
Reportagem especial produzida pelo Canguçu Online.