Estrada Iluminada: Doação de órgãos
É triste quando alguém tem um órgão debilitado e que num curto prazo de tempo parará, ocasionando a morte física de pessoa que amamos. É verdade que devemos preservar a vida a qualquer custo, pois até a própria Lei humana prevê que matar alguém só é admitido em casos específicos, e o desligar aparelhos… É […]
É triste quando alguém tem um órgão debilitado e que num curto prazo de tempo parará, ocasionando a morte física de pessoa que amamos. É verdade que devemos preservar a vida a qualquer custo, pois até a própria Lei humana prevê que matar alguém só é admitido em casos específicos, e o desligar aparelhos…
É válido até mesmo que pessoas que tenham poder aquisitivo ofereçam valores altíssimos para obterem qualquer tipo de órgão, afinal é angustiante vermos quem gostamos aos poucos ter a vida esgotada. Também a ansiedade enfrentada por quem está doente a espera um transplante é muito grande, e do ponto de vista do doador que não exige pagamento algum, só nos resta elogiar a atitude, pois está dentro dos princípios Cristão de “amar ao próximo como a si mesmo”!
Acreditamos que a doação de um órgão é a demonstração de amor das mais sublimes, mas merece analise mais aprofundada pela complexidade existente, pois que envolve relação do corpo físico e perispiritual e crença.
Nosso corpo possui uma cópia fluídica invisível aos nossos olhos, mas bem perceptível ao mundo dos espíritos, e o espírito que é o princípio inteligente que somos, utiliza nos dois Planos esse corpo chamado perispírito. Assim sendo devemos lembrar que a doação deve acontecer estando o doador consciente da sua máxima vontade, devendo ter um desprendimento total da matéria, pois que a vida continua, e se este não estiver convicto realmente de querer doar, podem ocorrer problemas além-túmulo.
Quando deixamos o corpo físico continuamos a individualidade, e se somos apegados à matéria temos dificuldade de nos desvencilharmos de tudo que nos pertence, seja objetos, valores e sentimentos. Claro que temos os mensageiros de Jesus que nos auxiliam no passamento nos ajudando discernir, mas em razão de vários fatores temos dificuldades nos primeiros momentos de raciocinar adequadamente, por isto muitas vezes a pessoa recebe um órgão por doação e passado um tempo aparecem às rejeições que normalmente torna inútil o transplante, e a medicina não consegue evitar o óbito.
A ciência leva em consideração apenas o que pode ser explicado por meio de comprovação científica, mas o que se segue após a morte é explicado apenas pela fé. A medicina diz que após a morte cerebral o quadro é irreversível, mas do ponto de vista religioso ainda existe um espirito vinculado aquele corpo, e enquanto existir a ligação fluídica entre espírito e corpo material, o processo de desencarne ainda não foi concluído, pois o corpo ainda está munido de fluido que possibilita a vida orgânica. É necessário que os benfeitores espirituais procedam à dissipação dessa “energia” da matéria e ai sim cortem o laço fluídico, cordão de prata como é mais conhecido.
O motivo pelo qual podemos passar por situações desta natureza, é que para o Espirito que somos, serve o período de coma ou semelhante, de aprendizado e até resgate. Portanto o doar um órgão é válido sempre, mas devemos fazê-lo com muito amor para evitar problemas futuros. Quem não estiver totalmente desapegado da matéria evite doar para o bem de ambas as partes.