Consórcio Chimarrão irá construir linhas de transmissão de energia em Canguçu
Formado pela empresa de origem espanhola Cymi Construções e Participações e pelo Brasil Energia Fundo de Investimentos, da Brookfield, o Consórcio Chimarrão anunciou, ainda em 2019, ao governador Eduardo Leite e ao secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos, que vai antecipar em quase dois anos o cronograma dos R$ 2,4 bilhões de investimentos […]
Formado pela empresa de origem espanhola Cymi Construções e Participações e pelo Brasil Energia Fundo de Investimentos, da Brookfield, o Consórcio Chimarrão anunciou, ainda em 2019, ao governador Eduardo Leite e ao secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos, que vai antecipar em quase dois anos o cronograma dos R$ 2,4 bilhões de investimentos em estruturas de transmissão de energia no Estado.
O grupo arrematou, em dezembro de 2018, o lote 10 do leilão de transmissão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que vai integrar o potencial eólico do Rio Grande do Sul. O conjunto de obras compreende 1,2 mil quilômetros de linhas de transmissão e duas novas subestações de energia.
Dos cinco consórcios vencedores do leilão de linhas de transmissão programados para o RS, o Consórcio Chimarrão deverá ser o primeiro a dar início às obras – que devem empregar mais de 6 mil pessoas – previsto para os próximos meses. O prazo inicial era concluir os trabalhos até março de 2023. Conforme oficializado ao governador, o grupo pretende reduzir o prazo, colocando a estrutura em operação em junho de 2021.
Leite colocou a equipe do governo à disposição dos empresários e comemorou a notícia: “Significa mais recursos na economia do Estado. Projetos como esses são de total relevância para tornar o RS um lugar mais competitivo e atrativo para investidores”, afirmou o governador.
O lote 10 fazia parte, inicialmente, de um bloco maior de empreendimentos arrematados pela Eletrosul, em um leilão disputado em 2014. Contudo, a estatal não teve condições financeiras de ir adiante com as iniciativas, que acabaram sendo relicitadas.
O Consórcio Chimarrão assinou um acordo com a Eletrosul para aproveitar o trabalho prévio feito por essa empresa quanto ao processo de licenciamento. Em janeiro, a Fepam repassou a transferência da licença ambiental para a construção do empreendimento.
“Estas são obras estratégicas para dar segurança energética e fomentar futuros investimentos em energia eólica para o Estado. Estamos nos reunindo com todas as empresas vencedoras do último leilão com o objetivo de dar celeridade aos projetos. A antecipação das obras do lote 10 é uma notícia a comemorar”, afirmou o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura.
SOBRE O LOTE 10
Vencedor: Consórcio Chimarrão
O que prevê: 1,2 mil quilômetros de linhas de transmissão e duas novas subestações
Prazo para término das obras: quatro anos
Investimento estimado: R$ 2,4 bilhões
Previsão de novos empregos diretos: 6.088
Finalidade: integração do potencial eólico do RS
Municípios abrangidos: Candiota, Pinheiro Machado, Piratini, Canguçu, Amaral Ferrador, Dom Feliciano, São Jerônimo, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Barão do Triunfo, Sertão Santana, Mariana Pimentel, Guaíba, Eldorado do Sul, Dois Irmãos, Ivoti, Lindolfo Collor, Capela de Santana, Montenegro, Portão, São Sebastião do Caí, Araricá, Gravataí, Nova Hartz, Novo Hamburgo, Sapiranga, Charqueadas, Triunfo, Nova Santa Rita, Rio Grande, Capão do Leão, Pelotas, Turuçu, São Lourenço do Sul, Cristal, Camaquã, Sentinela do Sul, Barão do Triunfo, Arroio dos Ratos, Santa Vitória do Palmar, Rio Grande, Capão do Leão, Arroio Grande, Guaíba e Porto Alegre.
*Canguçu Online, com informações de Vanessa Kannenberg e Patrícia Specht/Secom, do Governo do RS