Canguçu, segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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UFPel já produziu 2,5 mil máscaras de proteção

A Universidade Federal de Pelotas já produziu 2,5 mil máscaras de proteção (face Shields) para os profissionais de saúde do Hospital Escola e das Unidades Básicas de Saúde. São três frentes de trabalho atuando na produção dos equipamentos de proteção individual (EPI) que são utilizados por cima das máscaras N95 e óculos dos profissionais de […]


A Universidade Federal de Pelotas já produziu 2,5 mil máscaras de proteção (face Shields) para os profissionais de saúde do Hospital Escola e das Unidades Básicas de Saúde. São três frentes de trabalho atuando na produção dos equipamentos de proteção individual (EPI) que são utilizados por cima das máscaras N95 e óculos dos profissionais de saúde para proteger o rosto de respingos de produtos químicos e de materiais potencialmente infecciosos. Com o material disponível na UFPel atualmente serão produzidas cerca de 2 mil máscaras reutilizáveis e 6 mil descartáveis.

De acordo com a superintendente do HE/UFPel, Samanta Madruga, não é possível prever a demanda por EPI’s durante a pandemia, tendo em vista que a necessidade depende de vários fatores como o número de pacientes e o número de procedimentos. “Em média, uma equipe para cobertura de três turnos tem 60 pessoas e esta produção das face Shields é muito importante para estas equipes. Se atingirmos o número de pacientes que o estado e o município estão prevendo, esta produção pode nos salvar em um período em que o mercado talvez não tenha mais os EPI’s disponíveis”, salientou.


Face Shieds em impressoras 3D

O projeto começou com a contribuição dos professores do CDTec que passaram a produzir máscaras nas impressoras 3D, atualmente são nove impressoras 3D de várias unidades acadêmicas e particulares que estão em rede na linha de produção. Já foram produzidas e distribuídas 150 face shields para o sistema de saúde.

De acordo com o professor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDTec), Guilherme Netto, a produção das máscaras nas impressoras 3D é mais lenta, mas as máscaras são reutilizáveis. “Nossa frente de produção parece não ser tão rápida comparadas com outros métodos, pois estamos priorizando produzir máscaras reutilizáveis e com um pouco mais de conforto”, explicou. A UFPel adquiriu mais 30 quilos de filamento para as impressoras, que somado ao estoque da Universidade possibilitará a produção de mais 750 máscaras.


Face Shields artesanais

Centro de Artes já confeccionou 2 mil face Shields e a UFPel adquiriu insumos para a confecção de mais 4 mil máscaras. De acordo com a diretora do Centro de Artes, Úrsula Rosa da Silva, a perspectiva é que na próxima semana a produção seja finalizada e as 6 mil máscaras estejam disponíveis para a rede de saúde.

O grupo também está produzindo máscaras de tecido para os servidores terceirizados da UFPel. “Estamos com cinco costureiras produzindo 170 máscaras de tecido para os nossos colegas terceirizados, no início da próxima semana já realizaremos a entrega”, informou.


Face Shields de corte à laser

Uma terceira equipe da Faculdade de Arquitetura também está produzindo as máscaras de proteção feitas com acrílico na máquina de corte à laser da unidade acadêmica. Um total de 400 face Shields já foram produzidas e a Universidade adquiriu insumos para a confecção de mais 600 máscaras que, assim como as produzidas nas impressoras 3D, são reutilizáveis.

Informações: Universidade Federal de Pelotas