Canguçu, sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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Fumicultor de Canguçu vai concluir a colheita na próxima semana

O ciclo da fumicultura tem a curiosa característica de haver simultaneamente lugares nos quais o tabaco está sendo plantado e outros onde está sendo colhido. Se em alguns locais, como mostrou reportagem da Gazeta do Sul na edição deste fim de semana, produtores se dedicaram, nos últimos dias, ao plantio, em outros há quem tenha aproveitado essa semana […]


O ciclo da fumicultura tem a curiosa característica de haver simultaneamente lugares nos quais o tabaco está sendo plantado e outros onde está sendo colhido. Se em alguns locais, como mostrou reportagem da Gazeta do Sul na edição deste fim de semana, produtores se dedicaram, nos últimos dias, ao plantio, em outros há quem tenha aproveitado essa semana para colher.

Foi o que fez o agricultor Gelson Chagas, 24 anos, ao lado da esposa Adriane e dos sogros Clóvis Renê Stern e Gládis Köhler Stern. Na propriedade na localidade de Florida, no interior de Canguçu, boa parte da lavoura foi cultivada em época mais tardia, numa tentativa de desviar da colheita dos meses mais quentes do verão. A última fornada da safra 2019/20 deve ser colhida na próxima semana.

 

Gelson Chagas, de Canguçu, refere que em sua região o plantio ocorre mais tarde, e que a colheita se estendeu neste ano em virtude da estiagem. Como faltou água no desenvolvimento, as plantas só puderam se recuperar um pouco nas últimas semanas. Gelson e Adriane, que são pais da pequena Laura, de 8 meses, plantaram cerca de 28 mil pés; junto com a quantidade cultivada pelos sogros, o total conforma 70 mil pés. Com os sogros residem ainda a cunhada de Gelson, Josiane Köhler, e o namorado dela, Ronis Sodré.

Os pais de Gelson, que residem a uns 30 quilômetros de Florida, no sentido de Camaquã, nunca chegaram a plantar tabaco, e ele se dedica a essa nova cultura há três anos. E se diz satisfeito com o resultado econômico que ela proporciona, ainda mais considerando a área disponível na propriedade, de cinco hectares, além de três arrendados. Na região, a semeadura dos novos canteiros acontece a partir do final de junho, em mais uma evidência de quanto, conforme o microclima regional, a atividade se estende por diferentes épocas do ano.

“Em outras palavras, nos 12 meses do ano a gente tem tabaco na lavoura; uns plantando, outros finalizando a colheita”, descreve o produtor Giovane Luiz Weber, que assina a coluna Por Dentro da Safra, na Gazeta do Sul, e é respeitado influenciador digital no ambiente do tabaco no Brasil.

Informações: Jornal Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul