Evadison Braga é o novo colunista do Canguçu Online
Evadison Soares Braga passará a integrar o time de colunistas do Canguçu Online a partir deste mês. O canguçuense atuou como empresário durante muitos anos nos municípios de Canguçu e Pelotas no ramo de telecomunicações. A coluna será voltada às suas histórias de vida, viagens, aventuras e experiências sobre autoconhecimento. Pode contar um pouco sobre […]
passará a integrar o time de colunistas do Canguçu Online a partir deste mês. O canguçuense atuou como empresário durante muitos anos nos municípios de Canguçu e Pelotas no ramo de telecomunicações. A coluna será voltada às suas histórias de vida, viagens, aventuras e experiências sobre autoconhecimento.
Pode contar um pouco sobre quem é o Evadison?
Evadison Soares Braga, natural de Canguçu. Fui empresário do ramo de telecomunicações e parei há cerca de dois anos para buscar uma melhoria na qualidade de vida, melhor flexibilização nos horários e interação com a natureza. Me formei Técnico Agrícola, Técnico em Eletrônica e Administração. Tenho uma família composta pela minha esposa Cátia Denise Oliveira Braga e minhas filhas Milena Braga e Natália Braga.
Como é a sua relação com Canguçu?
Sou natural (da cidade), comecei minha carreira profissional e atualmente moro no interior de Canguçu. Minha família – sou filho mais novo de oito irmãos – irmãos e filhas também são conterrâneos do município. Costumava participar dos carnavais do município, com o grupo “Os Guri”. Considero as amizades que fiz neste período muito importantes para mim. Em 1989, comecei a trabalhar em Canguçu, na Eletrônica Lazer, oportunidade que me norteou para escolher minha profissão: cursei faculdade de Administração. Em 1993, montei minha própria empresa: Leser Sat, na cidade de Pelotas.
Quais as viagens considera como marcantes em sua vida?
Acredito que tudo que é diferente é marcante. Partindo desta ideia, poderia elencar um cruzeiro que fiz pela costa brasileira no qual passei sete dias vivenciado uma experiência de entretenimento maravilhosa. No interior de Canguçu também existem lugares extremamente lindos, desconhecidos e tão especiais quanto locais mais longes.
A viagem para o Monte Everest foi uma experiência muito intensa: a distância que se percorre pra chegar, estar em condições extremas, lugares desertos, a necessidade de poder se reinventar. No Everest é preciso observar o que se leva, não levar itens a mais nem a menos, saber o que é realmente necessário e, para isso, é muito necessário ter esse autoconhecimento, isso vai levar a entender que precisamos de hábitos mais saudáveis.
Costuma tirar lições destas experiências?
Todos os lugares têm suas belezas e desafios, precisamos fazer coisas diferentes para entendermos o mundo que existe para aproveitá-lo: sentir e apreciar as coisas. Tu és responsável pelo teu universo!
Queria ter tido essa consciência lá atrás, atualmente faço reflexões diárias. Em todas elas, faço correlação com a vida. Tenho um conceito de que tudo é energia, se tu tiver algo que não utiliza, deixa fluir para outra pessoa que precisa dessa energia. Procuro refletir tudo que faço, isso me fez mudar hábitos ou então que seja internalizado.
“Se tu quer mudar algo na tua vida, precisa verificar se o que faz está indo ao encontro do que deseja.”
O que considera sua maior aventura?
Ir ao Everest. Foram momentos que marcaram, algo maravilhoso, sempre pensando na busca pelo autoconhecimento. Internamente, acreditamos que aventuras são apenas aventuras perigosas, mas, na verdade, é viver cada momento de forma presente.
Qual a sua motivação em procurar novos destinos?
O aprendizado. Vejo em tudo que é diferente uma oportunidade de aprender uma coisa nova, como uma extensão do teu ser. As novas ações são para termos um olhar diferente, ver coisas diferentes, fazer compreender mais as pessoas. Mas, não se deve perder o foco da sua vida.
Existe algum lugar que você não voltaria jamais?
Nenhum. Todos tiveram sua importância, cada pessoa nova, cada elemento, tudo nos torna diferentes! Procuro apreciar cada coisa que vivo, sou grato e tento enxergar a beleza neste lugar.
Como foi sua experiência no Monte Everest?
Essa experiência foi algo totalmente diferente, reforçou conceitos que tinha, desenvolveu habilidades, foi de muito aprendizado e vivências. O diferente te dá essas condições, nisso, vem à tona forças de caráter desenvolvidas ao longo da vida, que, por viver em uma mesma linha e não mudar muito a rotina, essas ações são desfeitas. Na realidade, elas permanecem em ti, porém são ofuscadas. Não afloram, não as desenvolvemos.
Qual o pior e melhor lugar que já visitou?
Acredito que todos os lugares trazem suas experiências, eu voltaria em todos os lugares que já fui, cada lugar é único.
Não considero lugar pior ou melhor, hoje costumo não comparar nada. Cada elemento, cada pessoa, cada lugar tem sua importância aonde e como está. Quando comparamos damos foco ao inferior e superior, ao sair desta visão passamos a valorizar tudo aproveitando o que serve para nós, deixando ir o que não serve e aprendendo com a situação.
Quais seus planos pro futuro?
Conhecer muito mais e transmitir esse conhecimento às pessoas. Possuo grande apreço pela natureza e quero desbravar isso ainda mais. Pretendo escrever um livro, fazer muitas palestras e passar o que sei aos outros.