Luiz Almeida abre o jogo sobre o convite para participar de programa na Rede Globo
O canguçuense Luiz Almeida foi convidado, recentemente, pela Rede Globo para participar do programa “Que história é essa, Porchat?”. Almeida foi reconhecido por uma de suas histórias ter sido escolhida pela produção para ir ao ar em rede nacional. Confira a entrevista realizada com o jovem e entenda mais sobre essa aventura profissional. Pode se apresentar […]
O canguçuense Luiz Almeida foi convidado, recentemente, pela Rede Globo para participar do programa “Que história é essa, Porchat?”. Almeida foi reconhecido por uma de suas histórias ter sido escolhida pela produção para ir ao ar em rede nacional. Confira a entrevista realizada com o jovem e entenda mais sobre essa aventura profissional.
Pode se apresentar e falar sobre seu trabalho?
Atualmente, trabalho como professor e locutor, duas paixões que tenho desde a infância. Faço Jornalismo na Universidade Católica de Pelotas (UCPEL) e Letras, redação e revisão de textos na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Em minha vida profissional, tento ir me adaptando à rotina, sempre que possível procuro me reinventar e criar coisas novas.
Como aconteceu o convite para ir pra Globo?
Esse convite nasceu de um áudio que mandei pro WhatsApp do programa, disponibilizado pelo GNT, isso em maio. Acabei esquecendo com o passar dos meses, mas em julho, a produção entrou em contato comigo novamente, me pediram para enviar um vídeo. Isso para ser averiguada a minha história, enviei uma história, mas a segunda acabou sendo escolhida. Desta vez, uma história sobre natal, logo em seguida, passados alguns dias, me avisaram que tinha sido selecionado. Foi tudo uma questão de uma semana, para agilizarem as minhas passagens, a hospedagem, eles gentilmente me proporcionaram isso.
Como foi sua recepção na emissora?
Me senti muito acolhido, por gostar de televisão, eu já me senti uma criança em um parque de diversões. Nunca deixei escondido o quanto sou apaixonado pela área. E por mais que a minha área seja jornalismo, conhecer a área de entretenimento de uma emissora tão grande quanto é a TV Globo e todo o complexo Globo, foi uma nuance muito interessante. Fui muito bem recepcionado, do início ao fim, tanto na forma como me trataram, minha alimentação foi maravilhosa, tive um camarim preparado para mim utilizar. Eles mantiveram contato até depois da gravação, me perguntando onde eu estava, se tinha chegado bem.
Conheceu alguma celebridade?
Conheci quatro celebridades. O Fábio Porchat e mais três celebridades que não posso citar neste momento, mas assim que eles autorizarem irei divulgar. Devido aos protocolos que a emissora tem quanto ao coronavírus, nos corredores havia uma restrição de circulação de pessoas.
Como foi a viagem até lá? Pode falar o caminho que percorreu até lá?
Saí de Canguçu para ir pra Porto Alegre, meu voo era pela manhã. Cheguei no Rio de Janeiro, sempre respeitando os protocolos, fui visitar o Cristo Redentor, paguei uma promessa que eu tinha, fui nos Arcos da Lapa, as Escadarias da Lapa e fui para o hotel. Passei um dia interior nas gravações nos Estúdios Globo. Conheci muitas paisagens lindas pelo caminho, andar de avião tem se tornado um hábito muito interessante e espero que se repita mais vezes.
Qual a lição que tira de tudo isso?
Não podemos nos desacreditar das coisas. Sempre fui movido por sonhos, muitas pessoas acham que sou muito utópico, que sonho de mais. São essas vicissitudes que me mantém vivo, me mantenho com um espírito pronto para algumas batalhas, pronto para curtir as vitórias e entender algumas derrotas. A lição que tiro de tudo isso, é de continuar acreditando no nosso potencial, acabo me cobrando muitas vezes.
Algumas ações minhas me levam ao caminho dos sonhos, esse era um sonho (conhecer os Estúdios Globo) e eu tenho vários outros sonhos, mas esse sonho que já realizei me abre margem pra sonhar ainda mais alto. Qual será o meu sonhos mais alto? Talvez seja apresentar um telejornal, o mais alto que tenho. Quando eu chegar lá, vou ter um ainda maior para não me acostumar com a vida e não deixar as oportunidades passarem. Igual essa oportunidade maravilhosa de ter ido ao Rio.
Qual seu maior objetivo profissional?
Virar âncora de telejornal! Tenho várias inspirações como Caco Barcelos e Glória Maria que se um dia eu for optar pela área da reportagem, eu gosto muito do estilo deles, o estilo humano que eles tratam as reportagens, esse estilo de entender civilizações, municípios, símbolos e fazer disso um documentário tal e qual Globo Repórter. E como âncora, tenho como a inspiração do William Bonner que pra mim é uma referência no jornalismo brasileiro, por acompanhar sempre o Jornal Nacional e ser uma referência para mim. E, também, o falecido Ricardo Boechat que desempenhava realmente a função técnica e de liderança que um âncora tem que ter em uma redação e na produção de um telejornal.
Tem um foco daqui pra frente?
Seguir sonhando e acreditando que as coisas acontecem quando elas tem que acontecer. Quando criança, já havia sonhado em conhecer a televisão, e essa não é a única emissora que conheço, já conheci a RBS em Porto Alegre e Pelotas. A RDC, canal fechado de Porto Alegre, SBT e Record RS. Tem amigos meus que gostam de outras áreas, eu gosto do telejornalismo! Quando a gente começa a gostar de uma área, começar a ter contato com as coisas, não somente produzir e quanto mais vivenciarmos as mais variadas coisas nos torna os nossos focos maiores.
Julgo que na vida, antes de ter foco, precisamos ter prioridades, se meu foco é virar âncora as minhas prioridades tem que ser focadas nisso. Ter diferenciais no meu currículo que possam me trazer mais perto, terminar uma graduação, buscar qualificação no mercado. E quando eu alcançar esse esse objetivo do telejornal, automaticamente já tenho que pensar em mudar o meu foco na área de trabalho, não mudar de área, dentro do jornalismo, o que mais eu, Luiz humano.
O Luiz que vai apresentar telejornal futuramente não vai ser só o jornalista, nunca deixamos de ser humanos. Não deixamos de ser humanos por uma atribuição profissional.
Gostaria de falar mais sobre você?
Sou uma pessoa que sonha muito, que vai com medo mesmo! Não tenho um espírito tão livre que não tem medo, eu sou um medroso corajoso, vou com medo mesmo!
Poderia deixar uma mensagem pros canguçuenses?
“A perseverança é a a mãe da boa sorte” essa frase do Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote, eu levo como bordão no rádio e na minha vida. Existe muitas batalhas por de trás das coisas, as nossas conquistas são muito importantes. Eu sou filho de Canguçu, ir ao Rio e mostrar que Canguçu pode estar lá sendo representado na televisão não somente pelo frio é extremamente gratificante. Acredito que onde quer que estejamos, precisamos valorizar nossas raízes. E a mensagem que deixo para os canguçuenses é: acredite e siga sonhando que as coisas acontecem, independentemente de onde estamos inseridos e de qualquer outro contexto.