Canguçu, sábado, 23 de novembro de 2024
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Estrada Iluminada: vacina de novo

Sem dúvida o assunto predominante é vacina e que gera polêmica, estando na base de todos jornais, portais e redes sociais. Também é debate político e será ingrediente central por ocasião dos espaços que candidatos irão ocupar no rádio e televisão. Como colunista também não posso me furtar de continuar abordar tal assunto, mas num […]


Sem dúvida o assunto predominante é vacina e que gera polêmica, estando na base de todos jornais, portais e redes sociais. Também é debate político e será ingrediente central por ocasião dos espaços que candidatos irão ocupar no rádio e televisão.

Como colunista também não posso me furtar de continuar abordar tal assunto, mas num campo diferenciado, já que nossa coluna semanal engloba o filosófico, religioso e científico, e por isso o título “vacina de novo!”.

Há dois anos quando a pandemia eclodiu dizíamos que nem todos seriam contaminados e que deveríamos fazer nossa parte, lavando as mãos com frequência e usando o álcool em gel. A máscara naquele momento ainda não estava sendo utilizada.

O tempo passa e hoje ainda estamos abraçados com essa doença, que continua ceifando a vida de pessoas queridas. Quem não teve um parente, amigo, vizinho que desencarnou em razão de complicações em virtude de ter contraído covid?

Mas por outro lado tivemos uma quantidade bem maior de amigos, parentes e vizinhos que passaram ilesos. Particularmente em algum momento não me cuidei o suficiente, mas não estava em minha programação de vida ficar doente, ao passo que pessoas próximas e que se aglomeraram foram parar no hospital entubadas.

Somos pessoas que já vivemos muitas vidas, e sou do seguimento que acredita na reencarnação, até porque Jesus segundo João disse certa ocasião: “ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo”.

Ora, se vivemos tantas vidas e estamos na Terra para evoluir a cada existência nem que seja um pouquinho, certamente no passado cometemos erros, assim como hoje ainda persistimos na intolerância, orgulho, desprezo, raiva, inveja, ciúmes, preconceitos e tantos outros adjetivos pejorativos.

Esses erros geraram resgates, provas que agora temos de resolver mutuamente, e nada mais razoável do que nos obrigarmos a zelar uns pelos outros.

Chegou o momento que temos de entender que precisamos esquecer diferenças religiosas, raças, posição social e nos unirmos naquilo que o Criador quer. Uns sofrem mais que outros. Uns terão uma gripezinha é verdade e outros continuarão desencarnado tristemente, pois cada um tem a sua história no tempo.

Portanto o não ficar contaminado está no merecimento de cada um, subtendendo-se conforme Mateus registrou: ”porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras”. Será que já iniciamos a receber segundo nossas obras?

Paz a todos.