Liziane Stoelben: as lições de The Handmaid’s Tale
Por Liziane Stoelben Assisto The Handmaid’s Tale há anos. Desde o princípio, sentia um grande incômodo com as barbáries que as aias sofriam nas mãos da sociedade de Gilead. Especialmente por ser mulher e vizualizar um mundo em que as pessoas férteis do gênero eram retiradas de suas famílias e emprestadas para atuarem como barrigas […]
Assisto The Handmaid’s Tale há anos. Desde o princípio, sentia um grande incômodo com as barbáries que as aias sofriam nas mãos da sociedade de Gilead. Especialmente por ser mulher e vizualizar um mundo em que as pessoas férteis do gênero eram retiradas de suas famílias e emprestadas para atuarem como barrigas de aluguel para famílias ricas. Sem consentimento, sem aprovação e, ainda por cima, por meio de repetidos estupros.
Nessa 6ª temporada, me pego ainda mais cativada. Muitos arcos se fechando e não poderia deixar de enaltecer o poder feminino. Fico simplesmente encantada por ser uma das melhores obras que já assisti.
Acho que vale tirarmos muitas lições de The Handmaid’s Tale, pela NECESSIDADE de união entre as mulheres e o mundo caótico em que poderíamos chegar com os extremistas. Obrigada aos roteiristas e produtores por esse presente. Altamente impactada com essa grandiosidade.
Essas reflexões da série impactam diretamente neste momento atual em que o pensamento alheio é visto como necessidade de extermínio. E, não, não é justo excluir ou usar de violência contra quem tem outro modo de ver o mundo. Somos diferentes e isso nos faz grandiosos.
Eu, particularmente, sou muito fã de séries que contam futuros distópicos com realidades inimaginável. Vejo como um mergulho em outro universo. Me fascina. Mas para não somente passar despercebido, gosto de notar o que poderíamos fazer diferente para jamais chegarmos naquele lugar.
Deixo essa recomendação de série, cheia de ideias complexas, fotografia única e muitas sensação diferentes (do amor ao ódio em uma só temporada).
Texto escrito em 9/11/2022