Gabriel Rippel Marca: 34 anos…
Nossa! Como o tempo voa… É! Trinta e quatro anos intensos, com coleções de histórias tristes e felizes, horríveis e maravilhosas. Já fui o cara mais engraçado da turma na escola, no futebol, destaque com a bola. Na sala de aula, abri mão de estudar, preferi iluminar e alegrar. Gostava de sentir a outra pessoa […]
Nossa! Como o tempo voa… É! Trinta e quatro anos intensos, com coleções de histórias tristes e felizes, horríveis e maravilhosas.
Já fui o cara mais engraçado da turma na escola, no futebol, destaque com a bola. Na sala de aula, abri mão de estudar, preferi iluminar e alegrar. Gostava de sentir a outra pessoa sorrir.
Passado alguns anos tudo aconteceu, gente importante morreu, não soube lidar. A droga entrou e minha rebeldia dobrou. Já diverti e fiz chorar. Ajudei, derrubei. Achei, devolvi. Outras vezes não resisti. O vício é cruel e devastador. Jamais entre nessa, por favor!
Logo eu, que sempre tive todo carinho, cansei de ficar sozinho. Logo eu, que era acostumado a tomar café, almoçar e jantar, até do lixo comi, pois de fome sofri. Logo eu, que dormia naquele gostoso colchão, muitas vezes deitei e acordei na calçada, no chão.
Andei sem rumo, esquecido de tudo, perdido no mundo. Mas, em algum lugar li ou vi que passar pelo deserto mata ou torna mais forte. Hoje em dia recomeço, pela milésima vez, não é fácil. Nunca vou desistir de lutar!
Estou feliz, tranquilo e confiante. Falta reparar erros e danos. Estou cheio de fé e esperança.
Aos meus conhecidos, diante da vastidão do tempo e a imensidão do universo, foi e será um grande prazer dividir uma época e momentos com vocês. Forte abraço! Saudades…
Com humildade peço perdão a quem feri, magoei, prejudiquei, decepcionei. É preciso ser corajoso para escrever em público algo assim, num jornal conceituado e com milhares de leitores.
Quem me sustenta e dá forças é o mesmo que nunca abandonou, nem virou as costas ou julgou. Que quando clamei a mim resgatou e pra seguir adiante com suas próprias mãos, poder e glória colocará minha pessoa no devido lugar.
Finalizando vou dizer que: Não há derrota que derrote alguém que nasceu para vencer.
Texto enviado por: Gabriel Rippel Marca.
Dependente químico em recuperação…
Escrito em: 12/05/2020.