Descarte irregular de lixo é problema crônico na rua Alberto Pasqualine

Neste domingo (15), dia em que os canguçuenses foram às urnas escolher seus candidatos a vereador e prefeito, alguns leitores, preocupados com a situação do descarte irregular de lixo pela cidade, entraram em contato com o Canguçu Online para novamente chamar atenção dos moradores e principalmente das autoridades quanto ao descarte irregular que já virou rotina na cidade.

Enquanto grupos de voluntários realizam por conta própria mutirões de limpeza na cidade e nas estradas da zona rural para recolher grandes quantidades de lixos que são levadas até os locais, outras pessoas simplesmente fazem exatamente o contrário. Procuram terrenos baldios, ruas de pouco movimento, como é o caso agora da Rua Alberto Pasqualine (Fundos da Escola João de Deus Nunes) e descartam todo o tipo de lixo nestes locais.

Há menos de uma semana aconteceu mais uma edição da Coleta de Lixos Eletrônicos no Ginásio Municipal e, na Rua Alberto Pasqualine, a maioria dos lixos que se acumulam nas laterais da rua e arbustos são televisores, rádios e outros eletrodomésticos. De acordo com uma moradora que mora nas proximidades da rua e tem acesso visual ao local, os flagrantes de descarte de lixos ali já são quase diários. Leia o relato:

– Eu fico indignada com o que acontece aqui nesta parte da rua, vejo quase que diariamente pessoas com seus veículos e até a pé entre outras pessoas, trazendo sacos e mais sacos de lixos e entulhos para jogar aqui! Eles acham que só porque nesta parte da rua existe uma mata e não há quase casas construídas, que podem usar aqui como lixão! Da minha casa já flagrei muita coisa aqui, já fui pessoalmente na prefeitura alertar sobre esta prática, mas infelizmente o problema persiste e está cada dia piorando mais.

Teve uma vez, que tivemos que sair aqui de casa para procurar o que estava na beira da rua, exalando um odor insuportável de putrefação, que invadia até as casas aqui em volta. Chegando lá, encontramos um cachorro de grande porte dentro de uma caixa que foi jogado ali para apodrecer a céu aberto. Não se preocuparam nem de enterrar o bicho que talvez fosse de estimação e tivesse vivido anos junto desta família. Eu e meu filho tivemos que conseguir uma pá e enterrar o animal para pelo menos evitar o cheiro insuportável que era sentido de nossa casa, fazer uma obrigação que não era nossa!

Já presenciei proprietários de eletrônica vindo aqui e jogando diversos televisores no barranco da rua, sendo que existe coleta para reaproveitamento destes materiais. Eu acredito que por não terem lucro mais, eles acham melhor jogar na natureza do que ter que levar até o ponto de recolhimento e dar um destino certo! Vou pedir aqui neste espaço que a mim é destinado no jornal Canguçu Online, que as autoridades sejam mais severas e estabeleçam punições para este tipo de atitude, pois só assim iremos ter mais respeito e principalmente respeito com o meio ambiente!

De nada adianta um grupo se conscientizar e limpar, com este belo trabalho voluntário, e a maioria seguir como selvagens poluindo, sujando e destruindo o que virem pela frente! – relatou uma moradora da Rua Silveira Martins, proximidades do local acima mencionado.

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