Canguçu, domingo, 24 de novembro de 2024
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Languiru anuncia fim de atividades de suinocultura e bovinocultura de corte

Em crise, cooperativa também comunicou que irá abrir negociação da sua rede de varejo


A Languiru anunciou no sábado (27) uma série de medidas para a reorganização de suas atividades. A cooperativa com sede em Teutônia, no Vale do Taquari, comunicou a descontinuidade das atividades de suinocultura e bovinocultura de corte, além da abertura de negociação da sua rede de varejo.

Desde sexta-feira (26), a cooperativa reuniu conselheiros de Administração e Fiscal, líderes de Núcleo, associados, empregados, lideranças políticas, sindicatos rurais e imprensa para comunicar a decisão. Com 5.709 associados, a Languiru enfrenta uma crise econômica atribuída a fatores como o aumento dos custos de produção, sobretudo do milho, ingrediente da ração animal. A organização faturou R$ 2,76 no ano passado, mas encerrou com prejuízo de R$ 123 milhões e dívida líquida de R$ 780 milhões.

Além das mudanças no seu modelo de negócio e tamanho das operações, a cooperativa ressaltou que deve intensificar ainda mais a busca por parcerias para prestação de serviços ou venda de ativos, renegociações com instituições financeiras e apoio nas esferas políticas municipais, estadual e federal.

Suinocultura e bovinocultura de corte

A suinocultura, que é apontada  como segmento de maior prejuízo na Languiru, será descontinuada. A cooperativa definiu o prazo de 12 de julho para encerrar os abates no seu Frigorífico de Suínos, em Poço das Antas, processo que, conforme nota, poderá ser antecipado.

O comunicado destaca que as equipes da Languiru seguirão com negociações em busca de eventuais parceiros para a atividade suinícola, apoio aos associados no encaminhamento para outras empresas e comercialização de animais a outras organizações.

<span;>*Com informações GZH