Remédios podem ficar até 5,6% mais caros a partir deste mês
Reajustes costumam acontecer em abril e, na última sexta-feira (31), foi autorizado o novo acréscimo
O governo federal autorizou, na sexta-feira (31), o aumento máximo de 5,6% nos preços dos medicamentos no Brasil. Os reajustes podem ser aplicados já a partir de hoje e incidem sobre o valor que pode ser cobrado pelos remédios, mas isso não significa que as farmácias vão praticar exatamente esse percentual.
Calculado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão ligado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o índice de reajuste anual de preços de medicamentos se baseia em uma fórmula cujo principal fator é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses até fevereiro de cada ano.
A entrada em vigor dos novos limites de preço, no sábado (1º), não quer dizer que todos os remédios ficarão mais caros ou que os que ficarem terão apenas este aumento. Este é o reajuste para o teto que pode ser cobrado. Pesquisas mostram que a maioria dos medicamentos não atinge este valor.
No ano passado, o reajuste foi o dobro do autorizado neste momento, porque os custos apresentados tinham aumentado bastante também.