Assembleia Legislativa aprova projeto que torna a Chama Crioula Patrimônio Imaterial e Símbolo da Cultura Gaúcha
Projeto de Lei é de autoria do Deputado Estadual Luiz Marenco (PDT)
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou nesta terça-feira (13, o Projeto de Lei que reconhece a Chama Crioula como Patrimônio Cultural Imaterial e Símbolo da Cultura Regional Gaúcha. A proposta, apresentada pelo deputado Luiz Marenco (PDT), tem como objetivo oficializar e enaltecer a relevância histórica e cultural da Chama Crioula, especialmente durante os Festejos Farroupilhas.
O projeto contou com o apoio do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), representado pela presidente Ilva Goulart, que participou ativamente das mobilizações pela sua aprovação. A sugestão inicial veio de Cesar Tomazzini Liscano, presidente do Conselho Deliberativo da Fundação Cultural Gaúcha, destacando o papel central da Chama Crioula na preservação das tradições do estado.
Com raízes que remontam a 1947, a Chama Crioula nasceu quando Paixão Côrtes, Cyro Dutra Ferreira e Fernando Vieira acenderam a primeira chama a partir da Pira da Pátria. Desde então, este símbolo se tornou uma peça fundamental da cultura gaúcha, reverenciado anualmente na abertura das comemorações Farroupilhas.
A tradição, que envolve gaúchos e prendas percorrendo longas distâncias a cavalo para buscar uma centelha da chama original, celebra as profundas raízes culturais e históricas do Rio Grande do Sul.