Canguçu, segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Conselho Municipal dos Direitos da Mulher promove ação de conscientização para canguçuenses

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) está realizando, na tarde desta terça-feira (31), uma ação de conscientização para as canguçuenses. A iniciativa, realizada no centro de Canguçu, acontece para divulgar o trabalho do setor e convidar novas participantes para o grupo. O conselho reativado em dezembro de 2021, através da Lei Nº 5.209, […]


O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) está realizando, na tarde desta terça-feira (31), uma ação de conscientização para as canguçuenses. A iniciativa, realizada no centro de Canguçu, acontece para divulgar o trabalho do setor e convidar novas participantes para o grupo.

O conselho reativado em dezembro de 2021, através da Lei Nº 5.209, tem por objetivo formular e propor diretrizes de ação governamental voltadas à promoção dos direitos das mulheres e atuar no controle social de políticas públicas de igualdade de gênero, em Canguçu.

Pensando em facilitar o acesso das mulheres canguçuenses ao trabalho desenvolvido de  forma voluntária pelo conselho, as participantes desenvolveram uma cartilha com informações sobre as ações realizadas. Confira alguns dos principais tópicos informados.

Foto: reprodução

“Você não está sozinha”

O Conselho salienta que é necessário procurar conversar com uma pessoa de confiança sobre os temas delicados, como casos de violência, por exemplo. E quem se identificar com a causa das mulheres e desejar participar do conselho, poderá se fazer presente nas reuniões e ações realizadas em Canguçu, o trabalho é voluntário e não almeja arrecadações financeiras.

Atenção aos sinais de um comportamento agressivo

– Comportamento controlador com a desculpa de proteger/segurança, passando a monitorar os passos da vítima controlar suas decisões, atos e relações.
– Criar expectativas irreais em relação a companheira e espera que ela preenche a todas as suas expectativas, exige perfeição para que se sinta um fracasso, isolada e culpada.
– Hipersensibilidade tem-se facilmente insultado colocando como vítima, enfurecido ou injustiçado.
– Cruel com animais e crianças.
– Dependência afetiva: envolve a mulher para sentir-se responsável pela reação sem escolha de sair deste relacionamento pela culpa que a persegue.
– Papel violento na relação sexual desconsidera o desejo da parceira exige dela a realização de todas as fantasias sexuais.

Como procurar ajuda

  • CREAS (Centro de Referência Especializada de Assistência Social (53) 3252-3406;
  • CRAS (Centro de Referência de Assistência Social (53) 3252-3637;
  • Central de atendimento a Mulher- 180;
  • Polícia Civil- Sala das Margaridas (53) 3252-1105;
  • Brigada Militar-190

Procedimentos indicados após a violência

  • Registrar ocorrência policial em qualquer delegacia de polícia imediatamente após o fato ao registrar deve-se afirmar que deseja representar criminalmente contra o agressor ou seja que quer ele responder um processo criminal;
  • Conservar as provas que comprovam que comprovem a violência ou posso rasgadas objetos
    quebrados presença de sêmen.
  • Caso seja necessário e o hospital de referência para receber atendimento gratuito e medicações indicadas para evitar doenças sexualmente transmissíveis (DST HIV aids) e a gravidez indesejada e se caso a realização do aborto legal.
  • Realizar se necessário exame pericial no departamento médico legal para comprovar a materialidade do crime lesões ou sêmen.