Canguçu, sábado, 23 de novembro de 2024
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Francisco Coelho: Vacinação contra a febre aftosa encerra na sexta, dia 31

A Febre aftosa é uma doença infecciosa que afeta os animais de casco fendido e causa sérios prejuízos as criações, principalmente no aspecto comercial. No Rio Grande do Sul, desde o ano de 2000 voltou-se a vacinar contra esta enfermidade todo o rebanho bovino e bubalino, prática que persiste até hoje e que nos dá […]


A Febre aftosa é uma doença infecciosa que afeta os animais de casco fendido e causa sérios prejuízos as criações, principalmente no aspecto comercial.

No Rio Grande do Sul, desde o ano de 2000 voltou-se a vacinar contra esta enfermidade todo o rebanho bovino e bubalino, prática que persiste até hoje e que nos dá uma garantia de que a doença não irá ocorrer de forma descontrolada.

Anualmente, no mês de maio, é realizada uma campanha de vacinação obrigatória contra a febre aftosa em todo o Brasil e, nesta etapa, devemos vacinar todos os bovinos e bubalinos independentemente da idade dos animais. Durante a aplicação, devemos ter alguns cuidados com a manutenção da vacina e higiene, sendo que a vacina deve ser mantida sempre sob refrigeração e a agulha deve ser desinfetada e trocada a cada lote de animais vacinados para evitar (ou diminuir) a quantidade de reações adversas que podem ocorrer.

O estado do Rio Grande do Sul encaminhou ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) formalmente um pedido para tornar-se um Estado livre de aftosa sem vacinação e o processo já foi iniciado.

Nos próximos meses, as unidades regionais e locais da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) estarão recebendo auditorias realizadas pelo MAPA para avaliar as condições, processos de trabalho e garantias apresentadas de que realmente estamos preparados para a retirada da vacina. Estima-se que esta retirada possa ocorrer já em 2020.

A retirada da vacina contra a febre aftosa marcará a abertura de novos mercados as cadeias produtivas do Rio Grande do Sul, não somente para a carne bovina ou gado em pé, mas também para a cadeia do frango, suínos e até mesmo na exportação de grãos. O motivo é que vários países avaliam que, se um país garante a sanidade de seus animais sem a salvaguarda da vacina, ele também é capaz de controlar essa e outras enfermidades de forma rápida e eficaz.

Como esta etapa de vacinação possivelmente será uma das últimas, devemos ter especial atenção para a aplicação e cumprimento dos prazos de homologação junto à Inspetoria de Defesa Agropecuária local. Para tanto, devemos comprar a vacina nas casas agropecuárias credenciadas, aplicar nos animais (atentar para que nesta campanha o volume a ser aplicado seja de 2 ml por animal) e apresentar a nota fiscal na Inspetoria para registro junto ao Sistema de Defesa Agropecuária (SDA).

Com estas práticas, além de fiscalizações in loco da aplicação da vacina nas propriedades, fiscalização de trânsito de animais vivos ou produtos de origem animal e fiscalizações de fronteira o estado do Rio Grande do Sul demonstrará ao Brasil e ao mundo que está pronto para fornecer produtos inócuos e de alta qualidade que alimentarão esta e as próximas gerações.

Vacine seu rebanho contra a febre aftosa e faça sua parte neste processo.

SAIBA MAIS:

  • Vacinação contra febre aftosa – 1º a 31 de maio de 2019.
  • Nesta campanha são vacinados todos os animais.
  • Aplique a vacina e apresente a nota fiscal junto a Inspetoria de seu município.

ATENDIMENTO

A Inspetoria Veterinária fica localizada na Rua General Câmara, 1.169 – Sala 4, no Centro. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (53) 3252-1129 e 3252-1139.