Canguçu, domingo, 24 de novembro de 2024
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Padre Theodor Amstad é nomeado patrono do cooperativismo brasileiro

O Plenário Federal aprovou o projeto de lei que concede o título de patrono do cooperativismo brasileiro para o padre suíço Theodor Amstad (1851-1938). Amstad fundou a primeira cooperativa da América Latina, em 1902, a atual Sicredi Pioneira RS, em Nova Petrópolis (Rio Grande do Sul). O projeto, que é de autoria do deputado-federal Giovani […]


O Plenário Federal aprovou o projeto de lei que concede o título de patrono do cooperativismo brasileiro para o padre suíço Theodor Amstad (1851-1938). Amstad fundou a primeira cooperativa da América Latina, em 1902, a atual Sicredi Pioneira RS, em Nova Petrópolis (Rio Grande do Sul). O projeto, que é de autoria do deputado-federal Giovani Cherini (PL/RS), e teve como relator o senador Lasier Martins (Podemos/RS), segue para a sanção do Presidente da República.

Desde sua chegada ao Brasil, em 1885, o padre jesuíta prestou assistência econômica, social e cultural aos colonos agrícolas de origem germânica na então província do Rio Grande do Sul. “Padre Theodor Amstad foi um visionário para com o Cooperativismo de Crédito no Brasil. Graças a inspiração e aos ensinamentos deixados por ele, cerca de10 milhões de brasileiros são associados a cooperativas e conseguem prosperar de maneira colaborativa e contribuir também para o crescimento das regiões onde vivem e atuam”, afirma o presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu, na sigla em inglês), Manfred Alfonso Dasenbrock.

Só no Sicredi, instituição financeira cooperativa, são mais de 4 milhões de associados que residem em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal. “É um orgulho muito grande termos o precursor do Cooperativismo no Brasil nomeado patrono do segmento pelo Senado. Sem dúvida, uma honraria merecida, que nos deixa muito felizes e nos motiva a continuar prosperando, de maneira colaborativo, nos moldes do Cooperativismo de Crédito”, declara Dasenbrock.

Além dos quase 10 milhões de associados ao cooperativismo de crédito no Brasil, o segmento proporciona também acesso à serviços financeiros em regiões onde não há instituições financeiras tradicionais presentes, o que contribui ainda mais para o desenvolvimento local das comunidades onde o Cooperativismo de Crédito está inserido.