Portos do Estado registram aumento nas movimentações no primeiro semestre
De janeiro a junho, mais de 20 milhões de toneladas de itens circularam pelos portos gaúchos
Os portos do Rio Grande do Sul registraram, no primeiro semestre do ano, variação positiva em diversos números referentes à movimentação de produtos. No período, foram mais de 20 milhões de toneladas de itens e mais de 1.800 embarcações recebidas.
O Porto do Rio Grande é o responsável pela maior parte das movimentações, com 19.097.639 toneladas. Na sequência, aparecem os portos de Pelotas e de Porto Alegre, com 638.976 toneladas e 375.697 toneladas, respectivamente. Os granéis sólidos lideram a lista de cargas, seguidos pelas cargas gerais e pelos granéis líquidos.
No período de janeiro a junho, passaram 1.513 navios pelo Porto do Rio Grande, 257 barcaças pelo de Pelotas e outras 66 pelo de Porto Alegre. Além dos três portos públicos, também estão incluídos nos dados as movimentações dos terminais de uso privado e arrendados, além dos estaleiros Rio Grande e EBR.
Entre as mercadorias com destaque de movimentações no Porto do Rio Grande estão a soja, com variação positiva de 118,05%; a ureia, com 42,94%; o fosfato, com 16,04%; o arroz, com 12,67%; o cloreto de potássio, com 9,83%; e o farelo de soja, com 6,74%. A movimentação de contêineres também variou positivamente (11,38%).
Porto de Pelotas registra operação envolvendo soja
Durante o mês de junho, o Porto de Pelotas realizou o embarque de 2.997 toneladas de soja, carregamento que ainda não havia sido registrado neste ano. Além disso, foram 98.258 toneladas de clínquer (cimento na fase bruta de fabricação) e 537.721 toneladas de toras de madeira para beneficiamento da celulose.
Fertilizantes seguem liderando a movimentação do Porto de Porto Alegre
O cais público da capital contabilizou, no primeiro semestre, 375.697 toneladas movimentadas. A maior parte é de insumos para a produção de fertilizantes, com 217.186 toneladas.
Na segunda posição está o trigo (53.003 toneladas); na terceira, a cevada (47.783 toneladas); e, na quarta, o sebo bovino (34.774 toneladas); seguidos pelo sal (22.732 toneladas) e pela carga geral (219 toneladas).
Fonte: Governo do Estado