Canguçu, quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Menu

Startup de canguçuense é destaque na Revista Exame

Aproximadamente 32.000 animais de estimação podem ser identificados graças à plataforma desenvolvida pela empresa que o canguçuense Diego Vilela conduz.


Uma das imagens mais impactantes da crise climática que afeta o Rio Grande do Sul é a dos inúmeros animais de estimação resgatados, mas ainda separados de seus donos. a Revista Exame, recentemente, destacou o trabalho desenvolvido pela Be220. O CEO da startup é o canguçuense Diego Vilela, fundador do Canguçu Online.

A Be220 é uma desenvolvedora de aplicativos para negócios, está situada no Instituto Caldeira, em Porto Alegre. Apesar de sua sede ter sido inundada, os cerca de 20 funcionários continuaram suas atividades. Eles criaram um software capaz de acessar bancos de dados para identificar os donos de 32.000 pets na cidade.

No ano anterior, quando animais eram castrados e vacinados pelo gabinete, eles recebiam também um microchip com um código único. Esse microchip, do tamanho de um grão de arroz, é implantado sob a pele do animal em um local seguro. Quando lido, o código revela, por meio das planilhas da prefeitura, informações sobre o tutor responsável e seus contatos. No total, 32.000 pets foram microchipados.

A startup desenvolveu um aplicativo que reúne todos os dados e associa rapidamente o número do microchip ao tutor, com uma ferramenta de busca que faz essa ligação em poucos segundos.

O projeto foi concluído e começou a ser testado recentemente. Desde então, já ajudou a identificar 20 animais de estimação. Atualmente, a busca pelos animais funciona em duas frentes. A primeira é realizada pela equipe do Gabinete da Causa Animal, que escaneia os animais em abrigos e busca seus tutores utilizando o aplicativo da Be220. A segunda frente é direcionada aos donos que possuem o código de seus pets e querem verificar se eles já foram identificados.

Para isso, a Be220 montou uma central de atendimento que auxilia a equipe da prefeitura voluntariamente. A empresa já colaborava com o Gabinete da Causa Animal quando surgiu a necessidade de ajudar na identificação dos pets perdidos. O aplicativo foi desenvolvido em dois dias, incluindo o tempo de importação das tabelas, que foi a parte mais demorada, segundo o fundador da startup. Na Be220, cerca de 40% dos clientes são gaúchos.