Número de produtores de leite caiu 50% em 6 anos no RS
Confira as dificuldades apontadas por trabalhadores do setor e o que diz o governo estadual
Entre 2015 e 2021, o número de famílias produtoras de leite passou de 84 mil para 40 mil no Rio Grande do Sul. A estimativa é resultado de um levantamento de entidades do setor.
Na conta, entram apenas as famílias que vendem para indústrias, cooperativas e queijarias ou que processam o leite em agroindústria própria. Este ano, o estado deve apresentar nova queda, segundo projeção do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat).
Para a maioria dos produtores, entre as principais dificuldades para se manter no negócio estão a falta de mão de obra, a falta de pessoas da família que querem seguir no setor e o descontentamento com o preço recebido pelo leite.
O diretor-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, afirma que o governo precisa apoiar as famílias com a aquisição e instalação de reservatórios de água. Ele acrescenta que também é necessário comprar mais leite e derivados de produtores gaúchos.
O governo do estado afirma que já tem um projeto para aumentar a compra do que é produzido no estado. Resta a definição de prazos.