Canguçu, sábado, 23 de novembro de 2024
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Apreensões de drogas tem salto no RS, segundo Denarc

Foco nos depósitos e laboratórios clandestinos está por trás de elevação que resultou em prejuízo de R$ 25 milhões às facções criminosas


O Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) do Rio Grande do Sul, apreendeu em cem dias de operação quase 90% do total de ecstasy retirado de circulação em todo o ano passado. Outros entorpecentes como cocaína, crack e maconha tiveram aumento nas apreensões na comparação com o mesmo período de 2022. O departamento relaciona este aumento nas apreensões com o desmantelamento de laboratórios clandestinos e depósitos usados para armazenar as drogas. O prejuízo total às facções criminosas é estimado em cerca de R$ 25 milhões.

Entre os entorpecentes apreendidos, a maconha ainda representa o maior volume: 1,6 tonelada. O que chama a atenção neste caso é a presença cada vez maior de skunk, a “supermaconha”, que chega do Uruguai. A droga tem maior concentração de tetraidrocanabinol (THC), componente ativo da planta responsável pelos efeitos alucinógenos. Em razão disso, esse tipo de entorpecente é mais caro no mercado do tráfico.

Além de parcerias com polícias de outros locais, como Santa Catarina e Uruguai, o Denarc tem buscado fortalecer a atuação no Interior. O investimento em tecnologia, para identificar criminosos, descapitalizar o crime organizado e combater a lavagem de dinheiro está também entre as formas de atuação.