Canguçu, segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Após busca e apreensão de celular, defesa de Bolsonaro diz que ele não prestará depoimento à PF

Ex-presidente declarou à imprensa não ter adulterado dados sobre vacinação contra covid


Em uma investigação sobre fraudes envolvendo dados de vacinação, a Polícia Federal (PF) realizou buscas na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro na manhã desta quarta-feira (3), em Brasília, e apreendeu o celular dele. O antigo ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, e outras cinco pessoas foram presas na ação.

O ex-presidente havia sido intimado a depor à PF também pela manhã, mas a defesa informou que ele não deverá comparecer à sede da instituição nesta quarta. Ao deixar sua casa, Bolsonaro afirmou que jamais se vacinou contra o coronavírus, negou ter adulterado os registros oficiais de imunização e garantiu não ter nada a esconder.

A PF investiga um grupo suspeito de ter inserido dados falsos sobre vacinação contra a covid-19 em sistemas do Ministério da Saúde, dando status de imunizadas a pessoas que não tomaram as doses.

A operação foi deflagrada por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito que investiga milícias digitais.