Ariel Bohm cultiva 100 mil pés de tabaco
Em Canguçu, na região Sul gaúcha, município que na atualidade ocupa o topo do ranking dos maiores produtores de tabaco no Sul do Brasil (e, na verdade, de todo o País), uma família é a prova do quanto essa cultura proporciona progresso e qualidade de vida no meio rural. Há dez anos, após várias tentativas […]
Em Canguçu, na região Sul gaúcha, município que na atualidade ocupa o topo do ranking dos maiores produtores de tabaco no Sul do Brasil (e, na verdade, de todo o País), uma família é a prova do quanto essa cultura proporciona progresso e qualidade de vida no meio rural.
Há dez anos, após várias tentativas de serem bem-sucedidos com outras atividades, no campo e na cidade, Ariel Bohm, 36 anos, e a esposa Cátia Noremberg Rodrigues, 34, ao lado do filho Enthony, 16, decidiram voltar ao interior. E optaram igualmente por apostar no tabaco, que Ariel já plantara ao lado dos pais, Álvaro, 69, e Sophia, de 67 anos.
Hoje, residem na localidade de Chácara do Paraíso, a sete quilômetros da cidade. Além de uma ampla casa, e de um pátio no qual os aspectos ornamentais e paisagísticos imediatamente se destacam, em uma década (ou dez safras de tabaco), puderam dar a volta por cima, por assim dizer, e reunir um significativo patrimônio. Como sugere o próprio nome da localidade, habitam uma chácara que a cada dia, a cada mês, se torna mais paradisíaca.
Após perseguir o sucesso em várias atividades, agricultor deu a volta por cima apostando no tabaco em uma localidade com um nome muito peculiar: Chácara do Paraíso
Na safra 2019/20, plantaram 100 mil pés, e estão em meio à colheita, que é mais tardia naquela região em relação ao centro do Estado. Para secar as folhas, possuem quatro unidades de cura, três delas grandes, de folhas soltas. Galpões, tratores, carro, moto e os mais diversos equipamentos e implementos, indispensáveis à lida na lavoura e na sede da propriedade, permitem que Ariel e Cátia tenham plena autonomia. E residem defronte à casa dos pais dele, junto dos quais também mora a sua irmã, Julcimara, 47.
Em momento anterior, Ariel dedicou-se ao cultivo de hortaliças, em especial de tomate, que negociava junto a intermediadores. Mas depois de três safras, e do insucesso com essa cultura, desistiu dela. Seria no tabaco que finalmente encontraria a estabilidade para as finanças da família. Seu gosto pelos hortigranjeiros agora transparece na decisão de implantar pomar de laranjas, com 2 mil pés, nas proximidades de casa. Assim, no futuro pretende explorar mais essa segunda fonte de receita, diversificando suas atividades nos dez hectares que possuem.
Quanto ao tabaco, a família ampliou gradativamente a produção, tendo começado com 45 mil pés na safra 2009/10. Mas nos planos para o futuro está reduzir um pouco o plantio dessa cultura para poder se dedicar um pouco mais à diversificação. Só o que já não passa mais pela cabeça é deixar o campo e voltar para a cidade. Diante da estrutura que montaram, e da qualidade de vida de que desfrutam, eles estão, literalmente, em casa.
Informações: Portal Gaz