Ampliada a recomendação da vacina bivalente contra a covid-19 para pessoas com comorbidades
O Ministério da Saúde passou este mês a ampliar a orientação para a vacinação bivalente contra a covid-19 para as pessoas de 12 a 59 anos com comorbidades. Foram elencadas 20 tipos de doenças crônicas que são de maior risco de agravamento em caso de infecção pelo coronavírus. A inclusão desse grupo é baseada nas […]
O Ministério da Saúde passou este mês a ampliar a orientação para a vacinação bivalente contra a covid-19 para as pessoas de 12 a 59 anos com comorbidades. Foram elencadas 20 tipos de doenças crônicas que são de maior risco de agravamento em caso de infecção pelo coronavírus.
A inclusão desse grupo é baseada nas novas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para receber a dose a pessoa deve respeitar o intervalo mínimo de quatro meses da última dose recebida e já ter concluído o esquema primário (duas primeiras doses).
Até o momento, cerca de 500 mil pessoas no Rio Grande do Sul já se vacinaram com a dose bivalente contra a covid-19. Ela é uma versão atualizada da vacina usada na campanha de vacinação iniciada em 2021 (monovalente) e foi elaborada com base na variante original do coronavírus (o SARS-CoV-2) e na variante Ômicron, que é atualmente a de maior circulação.
Relação de comorbidades orientadas para vacinação com a vacina bivalente:
– Arritmias cardíacas
– Cardiopatias congênita no adulto
– Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar
– Diabetes mellitus
– Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
– Doença hepática crônica
– Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares
– Doença renal crônica
– Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves
– Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
– Hipertensão arterial estágio 3
– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
– Insuficiência cardíaca (IC)
– Miocardiopatias e Pericardiopatias
– Obesidade mórbida
– Pneumopatias crônicas graves
– Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados
– Síndromes coronarianas
– Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas
– Valvopatias
Já faziam parte dos grupos elegíveis para a bivalente as pessoas imunocomprometidas ou em condição de imunossupressão, que são quadros de saúde que prejudicam o sistema imunológico do indivíduo:
– Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea
– Pessoas vivendo com HIV
– Pessoas com doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de corticoides em doses maior ou igual a 20mg/dia de prednisona ou equivalente por 14 dias ou mais
– Pessoas em uso de imunossupressores e/ou imunobiológicos que levam à imunossupressão
– Pessoas com erros inatos da imunidade (imunodeficiências primárias)
– Pessoas com doença renal crônica em hemodiálise
– Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses
– Pessoas com neoplasias hematológicas
Dessa forma, o público prioritário atualizado que deve se vacinar com a dose bivalente contra covid-19 é composto pelos seguintes grupos:
– Pessoas com comorbidades
– Pessoas com 60 anos ou mais de idade
– Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e seus trabalhadores
– Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade
– Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade)
– Gestantes e puérperas
– Trabalhadores da saúde
– Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade)
– População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas
– Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade
Vacinômetro COVID-19 – Ministério da Saúde
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde do RS