Canguçu, terça-feira, 26 de novembro de 2024
Menu

Campanha de vacinação da pólio e de atualização da caderneta começa nesta segunda

A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite para crianças menores de cinco anos e a multivacinação para atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos começa nesta segunda-feira (8). São mais de 2 milhões de pessoas nesta idade no Rio Grande do Sul. O objetivo da estratégia é colocar […]


A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite para crianças menores de cinco anos e a multivacinação para atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos começa nesta segunda-feira (8). São mais de 2 milhões de pessoas nesta idade no Rio Grande do Sul. O objetivo da estratégia é colocar em dia doses que estejam em atraso.

O Dia D de mobilização está previsto para 20 de agosto, um sábado. As crianças e adolescentes deverão estar com sua caderneta de vacinação nos locais de vacinação para que a avaliação possa ser realizada pela equipe de saúde.

Nos últimos anos foram registrados baixos índices de cobertura das principais vacinas do calendário básico. Isso abre uma maior possibilidade de que algumas doenças consideradas erradicadas possam voltar a circular ou aquelas que vinham com baixos índices aumentem.

As vacinas utilizadas na campanha são as mesmas disponibilizadas na rotina dos serviços de vacinação, ao longo de todo o ano. Além delas, conforme disponibilidade e organização, os municípios podem ofertar ou orientar demais vacinas específicas de campanhas, como a da covid-19 e da gripe (influenza).

Pólio

No Rio Grande do Sul, são 553 mil crianças entre um e quatro anos de idade que deverão ser vacinadas indiscriminadamente com a Vacina Oral Poliomielite (VOP), a “gotinha”, desde que já tenham recebido as três doses de Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema básico. A meta da campanha é vacinar ao menos 95% delas.

Outras 131 mil crianças abaixo de um ano de idade também estão convocadas para a campanha, porém, deverão ser vacinadas conforme o histórico vacinal, por isso não há meta de cobertura para elas.

Além da pólio, caso as crianças nesta idade tenham outras vacinas pendentes, conforme avaliação da caderneta, poderão fazer as demais doses, assim como acontecerá com as outras idades. Nestes casos em que haverá apenas a avaliação do histórico e atualização, se necessário, não está previsto meta.

Em resumo:

Abaixo de 1 ano de idade: só faz vacina se tiver alguma em atraso.
Entre 1 e 4 anos: faz vacina da pólio (gotinha) e outras se tiver alguma em atraso.
Dos 5 aos 14 anos: só faz vacina se tiver alguma em atraso.


Queda nas coberturas

Índices baixos de vacinação aumentam os riscos para doenças imunopreveníveis, como coqueluche, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, meningite meningocócica e pneumocócica, gastroenterite por rotavírus e hepatites A e B, entre outras.

Considerando seis das vacinas previstas até o primeiro ano de idade, nos últimos anos em nenhuma delas foi alcançada a meta de vacinação de atingir ao menos 95% do público da idade preconizada, sendo que em 2020 nenhuma ficou acima dos 90%. Os dados de 2021 ainda são parciais, pois essas vacinas de rotina têm um prazo de até 12 meses para o município registrar as aplicações no sistema do Programa Nacional de Imunizações, mas já indicam que também ficarão abaixo do preconizado.

Fonte: Ascom SES