Estudo aponta ausência de casos recentes de Doença de Chagas em Canguçu

A Secretaria Municipal de Saúde de Canguçu divulgou nesta segunda-feira (16) os resultados de um estudo realizado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) sobre a Doença de Chagas no município. A pesquisa apontou que os casos confirmados estão, em sua maioria, associados à forma crônica da doença, afetando principalmente pessoas infectadas em períodos anteriores ao ano 2000, quando o município ainda enfrentava infestação e transmissão pelo Triatoma infestans, conhecido como barbeiro. Desde então, essa espécie foi erradicada no município, e não há registro de novos casos agudos.

Os pacientes identificados pelo estudo estão sendo devidamente acompanhados pela equipe da UFPel, que oferece suporte médico e tratamento contínuo. Para familiares ou qualquer pessoa que tenha dúvidas sobre possível exposição à doença, a Secretaria de Saúde orienta a busca por atendimento médico em uma unidade de saúde. Nessas consultas, é possível esclarecer dúvidas, realizar avaliações individuais e, quando necessário, encaminhar para exames específicos que possam identificar a presença da doença.

Além disso, a Vigilância Ambiental reforça a importância do monitoramento de triatomíneos, os insetos responsáveis pela transmissão da Doença de Chagas. Em Canguçu, 20 unidades de saúde possuem Pontos de Informação de Triatomíneos (PIT), onde insetos suspeitos podem ser entregues para análise. Caso um inseto seja identificado como potencial transmissor, o resultado será comunicado ao interessado.

A Secretaria Municipal de Saúde destaca que a erradicação do Triatoma infestans no município desde 2000 é uma conquista significativa no combate à Doença de Chagas. Contudo, o monitoramento contínuo e a conscientização da população são fundamentais para evitar novos casos e garantir a segurança da saúde pública.

Para mais informações, procure a unidade de saúde mais próxima ou entre em contato com a Vigilância Ambiental.