Vacinação de crianças de três e quatro anos contra a covid-19 começará gradualmente
A Secretaria da Saúde (SES) informou, na última semana, que a vacinação das crianças de três e quatro anos contra a covid-19 deverá começar gradualmente de acordo com a disponibilidade do saldo de vacinas coronavac em estoque nos municípios. Neste primeiro momento, a prioridade será para as crianças imunodeprimidas. Há cerca de 172 mil doses […]
A Secretaria da Saúde (SES) informou, na última semana, que a vacinação das crianças de três e quatro anos contra a covid-19 deverá começar gradualmente de acordo com a disponibilidade do saldo de vacinas coronavac em estoque nos municípios. Neste primeiro momento, a prioridade será para as crianças imunodeprimidas. Há cerca de 172 mil doses remanescentes já distribuídas no Estado, enquanto o público total estimado dessa faixa etária no Estado é de 281 mil crianças.
Municípios que já tenham doses disponíveis estão autorizados a partir da última semana para o início da imunização. Cidades que estejam neste momento desabastecidas serão assistidas de acordo com remanejo de doses entre os municípios que será feito nos próximos dias.
Não houve ainda uma indicação por parte do Ministério da Saúde do envio de novos lotes de coronavac aos Estados. Por isso, a recomendação da SES é que os municípios utilizem até 50% dos seus estoques, reservando a outra metade para a segunda dose, que pelo esquema deve ocorrer 28 dias após a primeira dose.
O acordo foi feito com a anuência do Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS). Na reunião com os gestores, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, esclareceu as condições para o início do processo. “Temos um novo público de 281 mil crianças para começarmos a vacinar, enquanto temos um saldo de 172 mil doses disponíveis, sem previsão de novas doses, ao menos, para os próximos 30 dias”, afirmou.
“Por isso, é importante usar apenas 50% das doses disponíveis, garantindo que quem fizer a vacina tenha reservada a segunda dose. Daremos prioridade paras as crianças que sejam imunocomprometidas mas não vamos deixar de atender as outras enquanto tivermos doses em estoque”, concluiu.
Fonte: Ascom RS