Taxista é vítima de novo golpe aplicado na cidade
Na manhã desta segunda-feira (6), por volta de 9h, a Câmara Municipal de Vereadores recebeu uma ligação telefônica, do outro lado da linha uma pessoa se passava por um promotor de justiça, dizendo que precisariam vir até Canguçu executar algumas atividades e teria a necessidade de um carro particular para se deslocar nas principais ruas […]
Na manhã desta segunda-feira (6), por volta de 9h, a Câmara Municipal de Vereadores recebeu uma ligação telefônica, do outro lado da linha uma pessoa se passava por um promotor de justiça, dizendo que precisariam vir até Canguçu executar algumas atividades e teria a necessidade de um carro particular para se deslocar nas principais ruas da cidade em um determinado horário estabelecido.
Como não dispõem de veículos para empréstimos ou aluguéis, a Câmara indicou o serviço de táxi, e um dos taxistas aqui da cidade para executar o serviço e oferecer o veículo que de acordo com o suposto promotor, seria alugado das 12h às 18 desta segunda-feira e das 8h às 18h desta terça-feira (7).
O taxista que pede para não ter o nome revelado por questões de segurança informou que o golpista entrou em contato em seguida com ele, solicitando um veículo com ar condicionado, 4 portas e que atendesse as exigências deles, e além do veículo, foi pedido serviço de bordo que seriam unidades de água mineral com e sem gás, água tônica e um compartimento para armazenar e manter a temperatura das bebidas. O golpista informou que eles teriam disponível dentro do orçamento para pagar um valor de R$350 a diária do veículo, mais um vale de gasolina e as despesas com o serviço de bordo. Pediram também que o taxista mandasse fotos das bebidas e do compartimento assim como do veículo e seus documentos, que segundo eles eram para constar nos registros da entidade governamental.
Como a locação do veículo iniciaria às 12h desta segunda, o proprietário providenciou as bebidas conforme a exigência e entrou em contato novamente com os golpistas que aprovaram tanto o carro quanto as bebidas e disseram que já tinham feito o depósito referente ao pagamento total das despesas e enviaram o comprovante para o taxista. Logo após o envio do documento de depósito, os golpistas disseram que o departamento financeiro havia se enganado e depositado a quantia de R$900 a mais do que havia sido tratado anteriormente. Após isso, pediram que se fosse possível para o taxista devolver esta quantia novamente para eles, pois precisariam comprovar as despesas e “corrigir o erro do departamento financeiro”.
O Canguçuense verificou o seu extrato bancário e viu que de fato havia sido efetuado um depósito e que este realmente também estava com a quantia a mais, porém o dinheiro ainda não havia sido creditado em sua conta. Passado algum tempo, o taxista desconfiou e entrou em contato com os golpistas que começaram a tentar negociar e perguntar quanto ele tinha na conta, e o que tivesse seria suficiente para a devolução. Bastante desconfiado o homem disse que não possuía valores em sua conta e não teria como devolver antes que o valor supostamente pago pelas despesas fosse creditado. Logo após feita esta afirmação o homem disse que os bandidos cessaram o contato e apagaram todas as mensagens no aplicativo WhatsApp.
Com o prejuízo de aproximadamente uns R$120 pela compra das bebidas, o taxista se dirigiu até a Brigada Militar e a Polícia Civil, onde foi lavrado um boletim de ocorrência denunciando o novo golpe. Na Brigada Militar, o homem foi orientado pelo Tenente Marcos Zanetti a divulgar esta tentativa de golpe que sofreu, já que se trata de algo novo na cidade e deixar o alerta para os demais profissionais.
Veja aqui trechos das conversas do taxista com os golpistas:
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