Cadastro Nacional de Informações Sociais: entenda como funciona o bando de dados brasileiro
Um cadastro que contém informações de mais de 35 milhões de brasileiros para que o governo possa acessar para elaborar e monitorar políticas públicas. Esse é o Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis), administrado pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev). “Imagina a vida de toda uma pessoa, desde que ela nasceu, todos […]
Um cadastro que contém informações de mais de 35 milhões de brasileiros para que o governo possa acessar para elaborar e monitorar políticas públicas. Esse é o Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis), administrado pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev).
“Imagina a vida de toda uma pessoa, desde que ela nasceu, todos os trabalhos que ela teve, quantos filhos têm, quanto recebeu, casou, separou, morreu… toda a história de vida da população”, esse é o Cnis, na definição de Canuto. Segundo ele, por conter todas essas informações, o cadastro é uma ferramenta importante para definição e monitoramento de políticas públicas.
A empresa é o braço tecnológico do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “Nosso negócio é desenvolver sistemas permitindo que o INSS trabalhe, que as agências funcionem”, diz. Além disso a Dataprev também cuida da Carteira de Trabalho Digital, do Cadastro Único Para Programas Sociais (CadÚnico) e do Sistema Nacional de Emprego (Sine).
Segundo Canuto, a ideia é prover uma solução digital para o exercício da cidadania e permitir um acesso mais facilitado ao cidadão como também permitir que processos que antes eram feitos de forma manual possam ser feitos de forma automática, “diminuindo o tempo da solicitação, daquela requisição, daquele pedido de benefício que o cidadão apresentou para que ele possa, de fato, ter aquele direito garantido e cumprido”.
O presidente da Dataprev vai falar também sobre como a melhoria da gestão fez com que a empresa conseguisse ter lucro de mais de R$ 355 milhões no ano passado, e, com isso, conseguisse devolver 75% dos valores investidos ao Tesouro Nacional. “Este resultado econômico demostra que é possível mesmo com as condições, mesmo sem aumento significativo da força de trabalho, com elementos de eficiência, otimização, buscar produzir mais”, comemora.
Fonte: Agência Brasil