Canguçu, domingo, 24 de novembro de 2024
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Caminhão dirigido por motorista canguçuense é apreendido com cerca de 841 quilos de maconha

Uma guarnição da Brigada Militar em Pouso Novo, ao averiguar a movimentação suspeita de pessoas e veículos num local às margens da BR 386, flagrou 6 pessoas realizando o transbordo de 841 kg de maconha de um caminhão para 5 veículos pequenos, realizando então a prisão de todos e apreensão da droga. Cinco homens foram […]


Uma guarnição da Brigada Militar em Pouso Novo, ao averiguar a movimentação suspeita de pessoas e veículos num local às margens da BR 386, flagrou 6 pessoas realizando o transbordo de 841 kg de maconha de um caminhão para 5 veículos pequenos, realizando então a prisão de todos e apreensão da droga.

Cinco homens foram presos por tráfico de drogas, e grande quantidade de entorpecentes foi apreendida por volta das 23h deste domingo (17/01) em Pouso Novo. A guarnição da Brigada Militar foi informada sobre um indivíduo em atitude suspeita às margens da BR-386. Ao averiguar, uma pessoa estava em cima de uma carreta descarregando fardos de maconha. Os fardos eram arremessados para quatros indivíduos que estavam carregando a droga para os seus veículos. Em abordagem, foi dada voz de prisão em flagrante, mas um dos indivíduos fugiu para uma região de mata.

Foram presos quatro homens, mais um quinto indivíduo que era o motorista da carreta. Também foram apreendidos cinco automóveis, um caminhão e 31 fardos de maconha, um total de 841 quilos. Eles foram conduzidos para a Sede da Polícia Federal da Cidade de Santa Cruz para lavratura do flagrante.

O motorista do Scania tem 42 anos e é natural de Canguçu, mesma cidade onde a proprietária do caminhão reside. “A participação dela também vai ser checada”, disse Manzke. Em depoimento ao delegado santa-cruzense, o caminhoneiro relatou que receberia R$ 10 mil pelo transporte da droga.

Suspeita é de que carregamento alimentaria uma das maiores facções do RS

Sete telefones celulares também foram apreendidos pela Polícia Federal e serão periciados. “Já solicitei a quebra de sigilo dos dados telefônicos, que irão fornecer elementos como contatos realizados, locais onde passaram e toda a movimentação, configurada a partir de um volume muito grande de drogas e do dinheiro envolvido”, disse Manzke.

Sabe-se, porém, que as drogas têm origem no Paraguai e foram transportadas para o Brasil. O carregamento do milho, por sua vez, foi realizado em Naviraí, Mato Grosso do Sul, cidade que fica a 205 quilômetros de Ponta Porã, município que possui fronteira seca com a cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

“As características desse fato se assemelham às mesmas que identificamos em abordagens recentes, onde um material ilícito é carregado em uma carga regular de cereais e é transbordado para outros veículos, que o leva aos criminosos, sendo que a carga correta, por fim, chega ao ponto final que havia sido destinado. Em tese, esse modus operandi dá certo e dificulta muito o trabalho da polícia quando não se tem uma informação mais privilegiada”, explicou Manzke.

O contratante dos transportadores que estavam nos automóveis é de Porto Alegre. A suspeita é de que os entorpecentes seriam para alimentar o estoque de drogas de uma das maiores facções do Rio Grande do Sul.

Informações: Brigada Militar e Portal Gaz